O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou neste sábado (7) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis, Mato Grosso. Este é o quarto foco da doença identificado em aves de subsistência no Brasil.
Após a suspeita, o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, que confirmaram a presença do vírus. Em resposta, foram iniciadas neste domingo (8) medidas de erradicação e ações de vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco. O Mapa informou que não existem estabelecimentos avícolas comerciais nessa área, o que reduz o risco para a produção em larga escala.
O ministério ressaltou que a ocorrência do foco em aves de subsistência não impõe restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de carnes e derivados permanecem seguros para os consumidores e mercados internacionais.
Além disso, o novo foco mantém inalterado o período de vazio sanitário de 28 dias em Montenegro (RS), onde autoridades confirmaram um caso da doença em uma granja comercial de matrizes. O vazio sanitário é uma medida preventiva para evitar a disseminação do vírus.
Desde a primeira confirmação de gripe aviária em granjas comerciais no Brasil, em maio, o governo tem intensificado o monitoramento e as ações de biossegurança para conter a doença. Até o momento, o país investiga outros casos suspeitos, todos em criações domésticas ou aves silvestres, sem impacto nas exportações.
O Ministério da Agricultura reforça a importância da manutenção das medidas sanitárias para proteger o setor avícola e garantir a segurança alimentar da população.
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