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    Agricultura

    Embrapa descobre técnicas simples que eliminam herbicidas em lavouras orgânicas

    Rotação de culturas reduz capina em 300% em experimento no Cerrado
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte06/08/2025
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    herbicidas
    Foto: Agostinho Didonet/Embrapa
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    Resumo da notícia

    • Pesquisadores da Embrapa desenvolveram métodos eficazes para controlar plantas invasoras no Cerrado sem uso de herbicidas, utilizando rotação de culturas, cobertura do solo e semeadura direta, beneficiando a agricultura orgânica e agroecológica.
    • O estudo, realizado durante quatro anos em ambiente tropical, comprovou que técnicas agroecológicas mantêm a produtividade das lavouras, reduzem a capina manual e preservam o meio ambiente, promovendo equilíbrio entre espécies nativas e invasoras.
    • O plantio direto e o uso de plantas de cobertura, como crotalária, guandu e sorgo vassoura, reduziram significativamente populações de plantas problemáticas, como tiririca, com uma queda de 300% em comparação ao preparo convencional do solo.
    • O manejo agroecológico prioriza a biodiversidade local, tratando plantas espontâneas de forma sustentável e garantindo a convivência equilibrada entre culturas agrícolas e vegetação nativa, fortalecendo sistemas produtivos orgânicos e sustentáveis.

    Resumo gerado pela redação.

    Pesquisadores da Embrapa desenvolveram métodos eficazes para controlar plantas invasoras sem usar herbicidas. O estudo realizado no Cerrado goiano comprova que técnicas simples como rotação de culturas, cobertura do solo e semeadura direta eliminam a necessidade de produtos químicos.

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    A descoberta revoluciona especialmente a agricultura orgânica e agroecológica. Produtores rurais podem reduzir drasticamente o uso de capina manual. O método também preserva o meio ambiente e mantém a produtividade das lavouras.

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    A pesquisa aconteceu na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás. Cientistas avaliaram diferentes formas de manejo durante quatro anos consecutivos. A área estudada passava por transição do sistema convencional para o orgânico.

    Os pesquisadores testaram como plantas de cobertura influenciam a presença de vegetação espontânea. Também compararam o preparo convencional do solo com o plantio direto. O objetivo era encontrar o equilíbrio entre controle e convivência com plantas nativas.

    Manejo agroecológico prioriza biodiversidade

    O sistema orgânico trata plantas espontâneas de forma diferente da agricultura convencional. Produtores agroecológicos preservam e mantêm a biodiversidade local. As plantas nativas fazem parte do ambiente produtivo.

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    Crotalária juncea no campo
    Foto: Arminda Carvalho/Embrapa

    Lavouras orgânicas buscam equilíbrio entre diferentes espécies vegetais. O controle acontece através de práticas sustentáveis. Técnicas como cobertura do solo, rotação de culturas e escolha de variedades adequadas auxiliam no processo.

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    O experimento funcionou com plantios sucessivos ao longo dos anos. Pesquisadores cultivaram milho e feijão no início do período chuvoso. Após a colheita, semearam plantas de cobertura na safrinha.

    Crotalária, guandu, mucuna-preta e sorgo vassoura permaneceram no campo durante a entressafra. Com a chegada das chuvas, cientistas manejaram essa cobertura vegetal. O material ficou sobre o solo para plantio direto ou foi incorporado para semeadura convencional.

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    Tiririca tem população reduzida em 300%

    O estudo identificou 25 espécies de plantas espontâneas na área. Pesquisadores focaram nas mais problemáticas: tiririca, trapoeraba, corda de viola, picão-preto e leiteiro. Essas plantas causam maiores prejuízos nas culturas de feijão e milho.

    A tiririca representa um dos principais desafios em sistemas tropicais. Plantas de cobertura exerceram efeito supressor significativo. “O plantio direto reduziu a população de tiririca em cerca de três vezes comparado ao preparo convencional”, explica Agostinho Didonet, coordenador da pesquisa.

    Sorgo vassoura, milheto e crotalária apresentaram os melhores resultados. Essas espécies oferecem maior cobertura do solo e produzem mais biomassa. A proteção física impede o desenvolvimento de plantas invasoras.

    Crotalária dobra controle de trapoeraba

    Para trapoeraba, outra planta comum no Cerrado, diferentes coberturas mostraram eficácia variável. Crotalária, guandu e mucuna quase dobraram o controle comparado ao pousio. Sorgo vassoura apresentou resultados inferiores para essa espécie.

    “O tipo de preparo do solo não afetou significativamente o efeito supressor das plantas de cobertura”, observa Didonet. O plantio direto e o sistema convencional tiveram performance similar no controle de trapoeraba.

    Dia de campo em área de feijão da Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão – Foto: Sebastião Araújo/Embrapa

    A rotação de culturas na safra principal combinada com diferentes plantas de cobertura criou condições favoráveis. O sistema alcançou equilíbrio sem predomínio de nenhuma espécie invasora. Essa diversidade facilita o controle seguindo princípios agroecológicos.

    Plantas de cobertura em plantio direto reduziram a competitividade de espécies espontâneas. A presença de resíduos vegetais na superfície durante todo o ano explica esse resultado. O método imita processos naturais dos ecossistemas.

    Sustentabilidade garante produtividade a longo prazo

    Sistemas agroecológicos reproduzem características dos ecossistemas naturais. Utilizam técnicas agrícolas baseadas em princípios sustentáveis. O objetivo é preservar o meio ambiente sem reduzir a capacidade produtiva.

    A agroecologia integra aspectos agronômicos, ecológicos e socioeconômicos. Avalia efeitos das tecnologias sobre sistemas agrícolas e sociedade. O método desenvolvido pela Embrapa oferece alternativa viável para produtores orgânicos.

    A pesquisa comprova que técnicas simples podem substituir herbicidas com eficácia. Produtores rurais ganham autonomia e reduzem custos de produção. O meio ambiente se beneficia com a eliminação de produtos químicos.

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    crotalária Embrapa guandu herbicidas mucuna-preta Rotação de culturas
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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