A mandioca registrou a maior valorização semanal desde outubro de 2024. A redução da oferta sustentou os preços em alta. Parte dos produtores limitou a entrega devido à baixa rentabilidade das raízes jovens, com até 15 meses de cultivo.

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Outros agricultores também reduziram o envio às fecularias, impactados pelo clima seco nas principais regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea.

Esse cenário restringiu ainda mais a disponibilidade de matéria-prima e fortaleceu a elevação das cotações no mercado nacional. Entre 1º e 5 de setembro, o preço médio nominal da tonelada posta fecularia alcançou R$ 467,43 no prazo.

O valor equivale a R$ 0,8129 por grama de amido, alta de 2,9% em relação à semana anterior.
Apesar do avanço recente, a cotação ainda está 18,4% abaixo do registrado em igual período de 2024, em termos reais.