33 instituições financeiras habilitadas pelo Mapa vão operacionalizar crédito rural para produtores de café
Foto: Agência Agro em Campo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou o resultado da análise das instituições financeiras aprovadas para operacionalizar os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2025/2026. A decisão foi publicada na última sexta-feira (1º) no Diário Oficial da União (DOU).

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Ao todo, 33 bancos e cooperativas que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) receberam habilitação para administrar um montante de R$ 7,18 bilhões voltado ao financiamento do setor cafeeiro. Um aumento de cerca de 4% em relação à safra anterior (2024/2025).

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Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 1,81 bilhão para custeio; R$ 2,59 bilhões para comercialização; R$ 1,68 bilhão para aquisição de café; e mais de R$ 1 bilhão para capital de giro de indústrias de café solúvel, torrefação e cooperativas de produção.

“O anúncio é um avanço essencial para garantir que políticas públicas cheguem efetivamente aos produtores rurais. Ampliando o acesso ao crédito e promovendo mais opções de financiamento”, destacou Guilherme Campos, secretário de Política Agrícola do Mapa.

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A análise das propostas considerou os critérios estabelecidos na portaria do Mapa de 28 de junho de 2024 e envolveu a equipe de contratação designada em portaria de 10 de junho de 2025.

Entre as instituições habilitadas estão nomes como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Banco Bradesco, Banco Santander. Banco Safra, Banco BTG Pactual, além de cooperativas de crédito Sicredi, Sicoob, Cresol e outras.

Ampliação do acesso pelo novo Plano Safra 2025/2026

Lançado em julho, o novo Plano Safra trouxe mudanças importantes no acesso ao Funcafé, beneficiando principalmente os médios e pequenos produtores rurais. Produtores vinculados ao Pronamp e Pronaf poderão agora acessar modalidades adicionais de crédito com recursos controlados, inclusive do Funcafé, respeitando os limites do Sistema Nacional de Crédito Rural.

Essa iniciativa visa atender a demanda crescente desses produtores por alternativas de financiamento mais flexíveis. Porém, sem alterar o teto de crédito, garantindo segurança financeira ao sistema e fortalecendo a cadeia produtiva do café no Brasil.

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