Resumo da notícia
- O preço da mandioca subiu pela quinta semana seguida, alcançando R$ 542,11 por tonelada, o maior valor desde maio, impulsionado pela oferta limitada do produto.
- Chuvas mal distribuídas e de baixo volume dificultaram a colheita nas regiões produtoras, mantendo a oferta restrita.
- A menor produção das lavouras de segundo ciclo e a baixa rentabilidade reduziram o interesse dos produtores em comercializar mandioca.
- Os preços da fécula e farinha também subiram, motivados pelo aumento da demanda dos compradores para reposição e formação de estoques.
O preço da mandioca subiu pela quinta semana seguida, segundo levantamento do Cepea. O movimento reflete a oferta limitada do produto.
Os pesquisadores explicam que as chuvas da última semana foram mal distribuídas e com baixos volumes em regiões produtoras. Esse cenário manteve a dificuldade da colheita.
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A menor oferta de lavouras de segundo ciclo, com mais de 12 meses, também reduziu as entregas ao mercado. Produtores, diante da rentabilidade baixa, mostraram pouco interesse em comercializar.
Entre 22 e 26 de setembro, a tonelada de mandioca posta fecularia alcançou R$ 542,11, ou R$ 0,9428 por grama de amido. O valor representa o maior patamar desde maio e alta de 3,4% frente à semana anterior.
Nos mercados de fécula e farinha, os preços também subiram. O aumento veio do maior interesse dos compradores em repor ou formar estoques, conforme mostram os dados do Cepea.