Resumo da notícia
- O preço do azeite no Brasil caiu em 2025, retornando a valores próximos aos anteriores à alta de 2023-2024, com garrafas de 500 ml sendo vendidas por cerca de R$ 27 em várias regiões.
- A safra recorde de azeite na Europa em 2024/25, com aumento de até 32% na produção em países como Espanha, Itália e Portugal, reduziu os preços internacionais do produto.
- A isenção da alíquota de importação de 9% para o azeite ajudou a diminuir custos para importadores e consumidores, embora fatores como logística e impostos internos ainda retardem a queda dos preços.
- A recuperação do consumo de azeite no Brasil é esperada para 2025, após queda de quase 20% em 2024, impulsionada pela redução gradual dos preços e maior acessibilidade ao produto.
O preço do azeite no Brasil caiu nos últimos meses de 2025. A tendência mostra um retorno aos valores de antes da forte alta registrada entre 2023 e 2024. Atualmente, é possível encontrar azeite de 500 ml por cerca de R$ 27 em várias regiões do país.
A principal razão para essa redução foi a safra recorde na Europa em 2024/25. Países como Espanha, Itália e Portugal produziram até 32% mais azeite que na safra anterior. O aumento da oferta global ajudou a baixar os preços internacionais do produto.
Outro fator importante foi a isenção da alíquota de importação de 9% para o azeite. Essa medida diminuiu os custos para os importadores e beneficiou o consumidor final. Mesmo assim, o preço cai lentamente devido a custos logísticos, impostos internos e variação cambial.
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Durante 2023 e 2024, o preço do azeite subiu cerca de 50%, afetado por uma seca severa na Europa. Isso elevou o custo no varejo brasileiro, que chegou a valores em torno de R$ 50 por litro. Com a safra atual, porém, a situação mudou.

A redução do preço impulsiona a recuperação do consumo de azeite no Brasil. Após uma queda de quase 20% em 2024, o setor espera crescimento nas vendas com preços mais acessíveis neste ano.
Em resumo, o mercado de azeite mostra sinais claros de recuperação. Os preços recuam gradativamente, voltando a níveis mais próximos aos de meses anteriores à crise. O consumidor brasileiro pode esperar preços melhores para o restante de 2025.