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    Biocombustível de coco verde impulsiona a transição energética no Brasil

    Pesquisa inovadora em Aracaju (SE) converte 190 toneladas semanais de resíduos em alternativa sustentável e reduz custos ambientais
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte17/03/2025
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    biocombustivel de coco
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    Em meio à urgência global por fontes renováveis, o Brasil ganha destaque com uma solução energética sustentável: o biocombustível produzido a partir de resíduos de coco verde. Desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), vinculado ao Grupo Tiradentes, o projeto transforma um passivo ambiental em recurso valioso, alinhando-se às metas de descarbonização e economia circular.

    A capital sergipana, Aracaju, gera semanalmente 190 toneladas de resíduos de coco verde, segundo a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). O material, de decomposição lenta, sobrecarrega a coleta pública com custos anuais de R$ 900 mil e riscos de descarte irregular. Agora, essa fibra abandonada ganha nova vida como matéria-prima para biocombustível, reduzindo impactos e criando uma cadeia produtiva sustentável.

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    Como a fibra do coco vira energia?

    O Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais (NUESC), do ITP, lidera a tecnologia que converte o resíduo em energia. O processo inclui:

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    • Secagem e trituração: A fibra é preparada para processamento.
    • Conversão térmica: Por pirólise, gera bio-óleo, biocarvão e gases combustíveis.
    • Refino e aplicação: O bio-óleo é adaptado para motores, enquanto o biocarvão serve como fertilizante ou fonte energética.

    “Transformamos um problema ambiental em solução. Além de reduzir o lixo, geramos energia renovável e fomentamos a economia local”, explica Cláudio Dariva, coordenador do NUESC e pesquisador do ITP.

    Tecnologia sustentável e parcerias estratégicas

    Com 15 anos de atuação e apoio da Petrobras, ANP e CAPES, o NUESC integrou três etapas-chave na produção: extração de óleo, fabricação de biodiesel e bio-óleo a partir de fluidos pressurizados. O método reduz solventes químicos e aproveita 100% dos resíduos, priorizando a eficiência e a sustentabilidade.

    Impacto econômico e social

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    Além dos ganhos ambientais, a iniciativa impulsiona a economia circular:

    • Geração de empregos: Nova cadeia produtiva fortalece o mercado local.
    • Redução de custos: Diminui gastos públicos com limpeza urbana.
    • Energia acessível: Oferece alternativa ao diesel fóssil, ampliando a segurança energética.

    O ITP busca expandir a tecnologia para outras cidades brasileiras, replicando o modelo em regiões tropicais com alto consumo de coco. “É um passo crucial para a transição energética e a gestão inteligente de resíduos”, conclui Dariva.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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