O Fundo Socioambiental (FSA) CAIXA recebeu 88 propostas no edital de Agricultura Regenerativa, realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A seleção integra o Programa Nacional de Florestas Produtivas e superou as expectativas das instituições envolvidas.

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O edital valoriza práticas regenerativas que restauram o solo, recuperam ecossistemas e fortalecem a produção sustentável. A estratégia de engajamento incluiu lives e o uso da nova plataforma Bússola Social, que facilitou as inscrições.

Segundo o vice-presidente em exercício de Sustentabilidade e Cidadania Digital da CAIXA, Jean Benevides, as florestas produtivas unem benefícios ecológicos e sociais. “A extração sustentável de frutos, castanhas e madeira certificada gera renda e conserva a biodiversidade”, afirmou.

R$ 50 milhões

O edital destinará R$ 50 milhões a projetos voltados à agricultura regenerativa e à recuperação de áreas degradadas no chamado Arco do Desmatamento, que inclui Acre, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Essas regiões abrigam grande número de agricultores familiares e assentamentos da reforma agrária, considerados prioritários para o programa.

O secretário do MDA, Moisés Savian, destacou que a iniciativa representa “uma verdadeira aliança pelo meio ambiente”, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inclusão social no campo.

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Etapas de avaliação

Os projetos passarão por etapas de avaliação técnica e de elegibilidade, conduzidas por comitê formado por especialistas da CAIXA e do MDA. Cada proposta aprovada poderá receber até R$ 5 milhões. O resultado final deve ser anunciado durante a COP 30, em Belém (PA), em novembro.

O modelo de florestas produtivas combina recuperação ambiental e viabilidade econômica, ao gerar renda e promover o uso sustentável da terra. Essas práticas também contribuem para o sequestro de carbono, a reabilitação do solo e a proteção dos recursos hídricos, reforçando o papel do setor agrícola no combate às mudanças climáticas.