A China reforçou sua liderança nas compras de soja do Brasil em agosto. O país recebeu 84% dos embarques brasileiros. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil exportou 8,12 milhões de toneladas no mês. Ou seja, desse total, 6,8 milhões seguiram para portos chineses.

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A participação chinesa cresceu em 2025. Em geral, nos últimos quatro anos, a média era de 74% das exportações. Neste ano, o índice avançou para 78%. No acumulado até agosto, o Brasil embarcou cerca de 88 milhões de toneladas de soja. A Anec projeta 16 milhões de toneladas entre outubro e dezembro. Assim, o volume total pode atingir 110 milhões em 2024, recorde histórico.

Compras concentradas da China

De acordo com a entidade, a China mantém as compras concentradas no Brasil e na Argentina. Além disso, as tarifas ainda impedem a retomada das importações americanas. Apesar dos estoques elevados, a Anec prevê redução até o fim do ano. Portanto, a oferta só deve se normalizar com a entrada da safra 2025/26, em fevereiro.

Exportações em setembro

A Anec também divulgou projeções para setembro. Os embarques de soja em grão devem somar 6,75 milhões de toneladas. Em 2024, no mesmo mês, foram 5,16 milhões. As exportações de farelo de soja devem atingir 1,93 milhão de toneladas, acima das 1,62 milhão registradas no ano anterior.

No milho, o cenário é inverso. O Brasil deve embarcar 6,36 milhões de toneladas, abaixo das 6,56 milhões registradas em setembro de 2024.

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