Operações que movimentariam 58,4 mil toneladas foram reagendadas por questões técnicas
Foto: divulgação - Embrapa / Sebastião Araújo

A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) anunciou o adiamento dos leilões de apoio ao escoamento de feijão e compra de milho que estavam programados para esta semana. As novas datas foram estabelecidas: leilões de milho para 16 de setembro e operações de feijão para 17 e 18 de setembro.

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Os produtores de feijão do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina aguardam as operações de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e Prêmio para Escoamento de Produto (PEP).

Cada modalidade oferecerá 16,2 mil toneladas da leguminosa, totalizando 32,4 mil toneladas disponíveis.

O cronograma foi reorganizado com foco na agricultura familiar:

Dia 17 de setembro (exclusivo agricultura familiar):

  • 6,48 mil toneladas de Pepro de feijão-preto para agricultores familiares e cooperativas da região Sul
  • 6,48 mil toneladas de PEP para indústrias e comerciantes que comprovem aquisição direta de agricultores familiares

Dia 18 de setembro (ampla concorrência):

  • Participação aberta para todos os produtores, cooperativas e agricultores familiares nas modalidades Pepro e PEP
  • Milho: 26 mil toneladas para estoques governamentais

O leilão de compra de milho foi reagendado para 16 de setembro, visando abastecer os estoques do Programa de Venda em Balcão (ProVB). A CONAB pretende adquirir 26 mil toneladas da safra 2024/2025 em duas etapas:

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  • Primeira etapa: 7,8 mil toneladas exclusivamente de agricultores familiares
  • Segunda etapa: 18,2 mil toneladas em ampla concorrência

A entrega vai ocorrer em duas etapas: 16 mil toneladas em Brasília e 10 mil toneladas em Uberlândia (MG). A Conab orienta os interessados a acompanhar as atualizações no portal oficial da companhia, que publica os novos cronogramas e prazos de participação.

O adiamento, motivado por “questões técnicas”, representa um ajuste necessário para garantir a transparência e eficiência das operações que movimentam milhões de reais no agronegócio brasileiro.