Resumo da notícia
- O mercado de arroz inicia dezembro com demanda levemente aquecida, mas preços continuam em queda, aproximando-se do mínimo histórico, enquanto produtores adotam estratégias variadas.
- A semeadura no Rio Grande do Sul está na reta final, com 94,2% da área prevista cultivada, porém abaixo das estimativas iniciais para a safra 2025/26.
- Importações e exportações brasileiras de arroz em casca registram quedas significativas em novembro, refletindo menor movimentação no comércio exterior do produto.
O mercado de arroz inicia dezembro com demanda levemente aquecida. Compradores buscam renovar estoques e impulsionam algumas negociações.
Vendedores adotam comportamentos distintos. Produtores com necessidade de capitalização aceitam preços menores. Outros focam a finalização da semeadura e aguardam melhor definição de preços.
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Os preços seguem em queda. O setor espera intervenção governamental mais efetiva para conter a desvalorização. Na parcial do mês, até 8 de dezembro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS recua 0,77%. O valor se aproxima do mínimo histórico pago aos produtores gaúchos: R$ 48,26 por saca, média registrada em maio de 2011, deflacionada pelo IGP-DI de novembro de 2025.
Semeadura
A semeadura avança para a reta final no Rio Grande do Sul. A área cultivada deve ficar abaixo das estimativas iniciais. Dados do Irga, desta segunda-feira, 8, mostram que 94,2% da área prevista na safra 2025/26 já estava semeada.
Importação e exportação
No mercado externo, as importações brasileiras de arroz em casca atingem o menor volume desde dezembro de 2024. Segundo a Secex, o país recebeu 60,62 mil toneladas em novembro, quedas de 54,2% frente a outubro e de 19% na comparação anual.
As exportações também diminuem. O Brasil enviou 94,4 mil toneladas em novembro, retração de 45,32% ante outubro e de 15,56% frente a novembro de 2024.