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    Disputa comercial Trump x China pode levar Brasil ao topo do agronegócio

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte30/04/2025
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    A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, reacendida com o retorno de Donald Trump à presidência norte-americana, pode transformar o Brasil no maior protagonista do agronegócio global. Em 2024, o setor agroexportador brasileiro movimentou US$ 152,63 bilhões, equivalente a 48,9% de todas as exportações do país – o segundo maior valor da série histórica.

    Recentemente, o governo Trump impôs tarifas adicionais de até 145% sobre produtos chineses, incluindo commodities agrícolas. Em resposta, a China aplicou tarifas de até 125% sobre produtos agropecuários norte-americanos, como soja, milho e carnes. Esse cenário abre espaço para o Brasil ampliar sua participação no mercado chinês, especialmente em commodities como soja e carnes.

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    “A intensificação das tarifas entre EUA e China abre espaço para o Brasil ampliar sua participação no mercado chinês. Especialmente em commodities como soja e carnes, consolidando-se como fornecedor estratégico em meio às tensões comerciais globais”, avalia Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital.

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    Durante o primeiro mandato de Trump, em 2018, os EUA impuseram tarifas de 25% sobre US$ 50 bilhões em produtos chineses, levando a China a retaliar com tarifas sobre produtos agrícolas americanos, como a soja. O Brasil foi diretamente beneficiado, aumentando suas exportações de soja para a China em 35% naquele ano, atingindo volumes recordes de 83 milhões de toneladas. A participação da China nas importações de soja brasileira saltou de 46% em 2016 para 76% em 2024.

    Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital

    Atualmente, a China já sinaliza que pode substituir os grãos dos Estados Unidos por oleaginosas da América do Sul, especialmente do Brasil. As importações chinesas de soja brasileira devem ultrapassar 30 milhões de toneladas entre abril e junho de 2025, estabelecendo um novo recorde para o trimestre.

    “A substituição da soja americana pela brasileira reforça a posição estratégica do Brasil no comércio global de commodities. A crescente demanda chinesa por nossos produtos agrícolas é uma oportunidade para consolidarmos nossa liderança no setor”, destaca Vasconcellos.

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    Além da soja, o Brasil exportou 2,89 milhões de toneladas de carne bovina em 2024, gerando receitas de US$ 12,8 bilhões – sendo US$ 6 bilhões apenas para a China. Com a intensificação da disputa entre EUA e China, o Brasil pode transformar riscos em oportunidades, consolidando-se como um dos principais players do agronegócio mundial.

    Diversificação e desafios

    Apesar das oportunidades, especialistas alertam para a necessidade de ampliar a base de parceiros comerciais e diversificar mercados. O acordo entre União Europeia e Mercosul é visto como um passo importante, mas o Brasil deve buscar também mercados emergentes como a Índia.

    “É essencial que o Brasil amplie sua base de parceiros comerciais. O acordo entre União Europeia e Mercosul é um passo importante, mas o trabalho deve continuar, especialmente com mercados emergentes como a Índia, que têm demonstrado grande potencial de crescimento”, acrescenta Vasconcellos.

    Entre os desafios, estão a desaceleração econômica da China e a queda nos preços de commodities, como o minério de ferro, que podem gerar pressões de curto prazo. Ainda assim, o agronegócio brasileiro tem potencial para diversificar sua atuação global e mitigar impactos adversos. Desde que conte com uma estratégia de diplomacia comercial bem estruturada.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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