Resumo da notícia
- O setor de máquinas agrícolas atraiu 150 empresas na Expointer 2025, 10% a mais que no ano anterior, incluindo 20 startups focadas em inovação para o agronegócio, evidenciando o protagonismo da indústria no evento.
- As vendas em 2024 somaram R$ 7,39 bilhões, segundo o Simers, que prevê crescimento cauteloso para 2025 devido a desafios como tarifas, queda de commodities, estiagem e endividamento dos produtores.
- Destaque para uma colheitadeira de alta tecnologia com sistema preditivo que pode aumentar a produtividade em até 20%, ajustando automaticamente a velocidade via satélite para maior eficiência na colheita.
- Produtores buscam máquinas híbridas e elétricas com sensores remotos e sistemas conectados em tempo real, visando retorno rápido, redução de insumos e sustentabilidade no campo.
O setor de máquinas e implementos agrícolas voltou a atrair os visitantes da Expointer com equipamentos de alta tecnologia. Neste ano, 150 empresas participaram da feira, número 10% maior que em 2024.
O espaço também recebeu 20 startups de inovação voltadas ao agronegócio. Ou seja, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a presença dos expositores reforçou o protagonismo dessa indústria.
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A Expointer oferece vitrine para soluções capazes de atender às demandas do mercado agrícola. Segundo o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), as vendas somaram R$ 7,39 bilhões em 2024. Para 2025, a projeção é otimista, mas com cautela. “O setor enfrenta fatores que influenciaram diretamente nas vendas: tarifaço americano, queda das commodities, estiagem e endividamento dos produtores”, afirmou o presidente do Simers, Cláudio Bier. Apesar dos entraves, Bier ressaltou que a feira é estratégica, gera negócios e movimenta a economia gaúcha.
Colheitadeira de alta tecnologia
Os produtores podem adquirir máquinas por crédito ou consórcios. Em resumo, as tecnologias buscam eficiência operacional, menor custo e maior precisão no campo. O destaque de 2025 é uma colheitadeira equipada com sistema de detecção preditiva de culturas como soja, arroz e milho.
Segundo o fabricante, a inovação pode elevar a produtividade em até 20%. O equipamento também utiliza controle de velocidade via satélite. Ao mesmo tempo, a tecnologia mapeia a lavoura, mede o volume a colher e ajusta automaticamente a velocidade, evitando falhas no processo.
Cada vez mais, produtores buscam retorno rápido com sensores remotos e sistemas conectados em tempo real.
O interesse cresce por máquinas híbridas e elétricas, que reduzem insumos e reforçam a sustentabilidade no campo.