Dados da Secex mostram que tarifas de Trump tiveram pouco impacto nas vendas externas do Brasil, reforçando a força do setor

As exportações brasileiras de carne bovina in natura alcançaram um novo patamar histórico em julho de 2025, com 276,9 mil toneladas embarcadas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados nesta semana. O volume supera os recordes anteriores e consolida o Brasil como um dos principais players globais no mercado de proteína animal.

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Os números revelam que as tensões comerciais decorrentes das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump tiveram impacto limitado nas vendas externas do setor – pelo menos no curto prazo. Apesar das preocupações iniciais, a demanda internacional pela carne brasileira segue aquecida, impulsionada pela competitividade do produto e pela diversificação de mercados.

Resiliência do setor surpreende

Especialistas destacam que a capacidade do Brasil em manter o fluxo de exportações, mesmo em um cenário de barreiras comerciais, reflete a sólida reputação da carne bovina nacional e a eficiência logística do agronegócio. Países como China, Estados Unidos e nações do Oriente Médio continuam como principais destinos, absorvendo grande parte da produção.

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O recorde de julho mostra que o setor conseguiu se adaptar rapidamente às mudanças no comércio global, encontrando alternativas mesmo em meio a medidas protecionistas.

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Com os resultados positivos do primeiro semestre, as expectativas para os próximos meses são otimistas. O Ministério da Agricultura projeta que as exportações de carne bovina podem fechar 2025 com números ainda mais expressivos, caso a demanda internacional se mantenha estável.

Enquanto isso, o governo e entidades do agronegócio monitoram de perto as negociações comerciais. Buscando minimizar possíveis efeitos negativos de barreiras tarifárias e ampliar o acesso a novos mercados.

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