Volume exportado em setembro chega perto recorde do ano passado, totalizando 482,3 mil toneladas
Foto: Divulgação - Mapa

As exportações brasileiras de carne de frango atingiram 482,3 mil toneladas em setembro, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado representa o segundo melhor volume dos últimos 11 meses, ficando apenas 0,6% abaixo das 485 mil toneladas enviadas em setembro do ano passado.

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A receita obtida com essas vendas somou US$ 857,9 milhões, queda de 10,1% em comparação com setembro de 2024, quando a faturamento atingiu US$ 953,8 milhões.

De janeiro a setembro, o Brasil exportou 3,876 milhões de toneladas de carne de frango, índice 1% inferior ao do mesmo período de 2024, que registrou 3,917 milhões de toneladas. A receita acumulada alcançou US$ 7,166 bilhões, 1,5% menor que os US$ 7,273 bilhões do ano anterior.

África do Sul lidera ranking de destinos em setembro

Pela primeira vez, a África do Sul se tornou o principal destino mensal das exportações brasileiras do setor. Com 38,7 mil toneladas, volume 35,9% maior que o de setembro de 2024. Os Emirados Árabes Unidos aparecem na sequência, com 37,2 mil toneladas (-10,2%). Seguidos por México (37,1 mil toneladas, +55,5%), Japão (36,4 mil toneladas, -0,2%) e Arábia Saudita (35,7 mil toneladas, +19,2%).

Outros destinos com crescimento expressivo incluem Filipinas (+103,2%), Coreia do Sul (+229,8%), Chile (+81,3%), Iraque (+7,9%) e Hong Kong (+138,6%).

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Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca que a baixa diferença entre os volumes exportados aos principais mercados indica demanda ampla pelo frango brasileiro. “Isso reflete as procurações reprimidas durante as suspensões de importação por conta da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no Rio Grande do Sul, agora superada”, afirma. Ele também aponta para expectativas de manutenção dos volumes, com a retomada das vendas à União Europeia.

O Paraná permanece como maior estado exportador, com 182,3 mil toneladas embarcadas em setembro (queda de 6,9%). Santa Catarina vem em seguida com 116,7 mil toneladas (+10,5%), Rio Grande do Sul com 65,2 mil toneladas (+3,2%), São Paulo com 31,1 mil toneladas (+10,7%) e Goiás com 21,6 mil toneladas (+10,8%).