Empresa terá faturamento de R$ 152 bilhões e controle reforçado de Marcos Molina
Unidade de processamento de frango da BRF em Goiás.
Foto: Divulgação - BRF

A fusão entre Marfrig e BRF, que cria a MBRF, será concluída em 23 de setembro, com distribuição de R$ 5,67 bilhões em proventos e alta adesão dos acionistas, que rejeitaram quase que totalmente o direito de recesso.

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Os Conselhos de Administração da Marfrig e da BRF definiram nesta segunda-feira (8) o dia 23 de setembro para finalizar a operação que dará origem à MBRF. A negociação do direito de retirada, encerrada na última sexta-feira (5), teve baixa adesão: apenas 0,59% dos acionistas exercitaram esse direito. A maioria esmagadora, 99,41%, optou por permanecer na nova empresa, demonstrando forte confiança no negócio.

A relação de troca foi mantida em 0,8521 ação da Marfrig para cada ação da BRF. A distribuição de proventos será de R$ 5,67 bilhões, sendo R$ 3,32 bilhões pela BRF e R$ 2,35 bilhões pela Marfrig, pagos em 29 e 30 de setembro, respectivamente.

Ainda antes do fechamento, o dia 22 de setembro marca o último pregão das ações da BRF na bolsa. A partir de 23 de setembro, a negociação será feita pelo ticker MBRF3, unificando as ações da Marfrig na B3. Marcos Molina, fundador da Marfrig, continuará controlando a MBRF com aproximadamente 52% do capital.

A fusão resultará em uma companhia global de alimentos com uma plataforma multiproteínas 100% integrada. A MBRF terá faturamento anual próximo a R$ 152 bilhões, sendo 38% do portfólio composto por produtos de valor agregado. A empresa manterá uma estrutura de capital sólida, com alavancagem menor que três vezes.

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