O BioParque do Rio, localizado no Zoológico da Quinta da Boa Vista, confirmou que nove galinhas-d’angola morreram devido à infecção por gripe aviária (influenza aviária). A confirmação veio após análise laboratorial realizada pelo laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária em Campinas (SP), validada por autoridades sanitárias.
As aves infectadas se encontravam na área da Savana Africana, que permaneceu interditada por 14 dias como medida preventiva, em conformidade com os protocolos de biossegurança. As demais áreas do parque serão reabertas ao público a partir desta quinta-feira (24), após autorização dos órgãos competentes. O BioParque reforçou seu compromisso com o bem-estar dos animais e visitantes e afirmou que atualizará a população pelos canais oficiais.
Casos recentes no Brasil
Em 2025, o Brasil enfrentou focos relevantes de gripe aviária, com o primeiro caso confirmado em uma granja comercial de Montenegro (RS), que abrigava 17 mil aves. Quase todas morreram, e os responsáveis sacrificaram as aves restantes para conter a disseminação da doença. Esse foi o primeiro registro do vírus H5N1 em produção comercial no país. As autoridades isolaram uma área de 10 km ao redor da granja e instalaram barreiras de desinfecção para evitar a disseminação do vírus.
Além disso, o Zoológico de Sapucaia do Sul (RS) sofreu um surto da doença, que causou a morte de mais de 90 aves silvestres, entre cisnes e patos. O parque foi fechado por tempo indeterminado para conter a propagação do vírus.
Esses episódios evidenciam a circulação da influenza aviária de alta patogenicidade no Brasil. Que exigem medidas rigorosas de biossegurança e vigilância para proteger tanto animais domésticos quanto silvestres, e evitar riscos à saúde pública.
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