Operação no rio Tapajós apreende petrechos e autua infratores com multas que podem superar R$ 1 milhão
Foto: Fiscalização/Ibama

O Ibama intensificou as ações contra a caça ilegal na Amazônia, resgatando 33 quelônios vivos ameaçados no rio Tapajós, Pará. Durante a operação, petrechos ilegais foram apreendidos e os animais devolvidos ao habitat natural.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atuou por pouco mais de uma semana no rio Tapajós, resgatando 33 quelônios vivos de espécies ameaçadas como a Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia), Podocnemis unifilis (tracajá) e Podocnemis sextuberculata (pitiú). Os quelônios retornaram ao rio, fortalecendo a conservação e o equilíbrio ecológico local.

Os animais foram marcados e integrados ao Programa Quelônios da Amazônia (PQA), o que permite monitorar capturas repetidas. Em um caso, uma fêmea jovem foi resgatada duas vezes e devolvida ao seu habitat de forma segura. A fiscalização também encontrou 11 tartarugas mortas, utilizadas para alimentar outras espécies da fauna regional.

Além disso, a equipe do Ibama apreendeu quatro jacarés-açu sem pele, revelando ações ilegais de caça. No total, foram confiscados dois barcos de madeira e um motor estacionário que ficará com a unidade do Ibama em Santarém. Cinco espinheis usados para capturar animais foram destruídos.

Cinco pessoas receberam autuações por crimes ambientais, com multas iniciais de R$ 165 mil. Devido a agravantes, os valores podem ultrapassar R$ 1 milhão. Dois adolescentes que estavam com o grupo foram encaminhados à Vara da Infância e Juventude de Itaituba.

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