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    Morre Del Oeste Zorrino, cavalo que mudou a raça Crioula

    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro24/07/2025Atualizado:24/07/2025
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    Del Oeste Zorrino, cavalo crioulo premiado da FICCC
    Foto: JG Martini
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    Resumo da notícia

    • Del Oeste Zorrino, Grande Campeão e Melhor Exemplar da FICCC, revolucionou a raça Crioula, estabelecendo novos padrões morfológicos e genéticos que elevaram a qualidade e a tradição da raça.
    • Na Argentina, Zorrino protagonizou feito inédito ao ter seus cinco filhos finalistas no campeonato da raça, mostrando o impacto de sua linhagem no cenário internacional.
    • Seu temperamento dócil, força e conformação impecável fazem dele um símbolo do cavalo Crioulo, cuja resistência e equilíbrio representam a cultura campeira sul-americana.
    • Zorrino é reconhecido como um marco histórico que transformou a seleção genética da raça, deixando um legado vivo para criadores e apaixonados, tanto no Brasil quanto no exterior.

    Resumo gerado pela redação.

    A última rédea se soltou para Del Oeste Zorrino, cavalo que não só brilhou nas pistas como moldou o futuro da raça Crioula. Com o título de Grande Campeão e Melhor Exemplar da FICCC (Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos), Zorrino entra definitivamente no panteão dos imortais — não como lenda inventada, mas como marco real de uma linhagem que jamais será a mesma.

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    “Existem cavalos que mudam o rumo de uma raça”, diz Evaldo Rosa, da Estância Liberdade, em texto despedida de quem sabe o tamanho da perda. “São cavalos que modificam parâmetros, que elevam o sarrafo de tal maneira que não se volta mais atrás.”

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    Criado no campo, mas talhado como monumento vivo da genética equina, Zorrino não se contentou em ser campeão. Ele virou referência. Seus descendentes povoam as cocheiras dos sonhos de qualquer criador. E sua história virou capítulo obrigatório para quem respira a tradição campeira.

    Um cavalo, cinco filhos, um feito inédito

    Na Argentina, na pista de Palermo, Zorrino protagonizou um feito histórico. Pela primeira vez, os cinco garanhões finalistas no grande campeonato da raça Crioula eram todos filhos de um único garanhão: ele. Um feito digno de nota, mas que, segundo os criadores, é só a superfície do impacto deixado por esse cavalo fora de série.

    “No Brasil, estamos recém domando sua primeira geração”, explica Rosa. “São potros e potras que confirmam toda sua beleza, qualidade e potencial genético.”

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    Não é só no exterior que o nome de Zorrino ecoa. Por aqui, cada tropeada dele reverbera como um trovão nas invernadas gaúchas. Seu temperamento dócil, sua força, sua agilidade e, claro, sua conformação impecável fazem dele um símbolo máximo do que o cavalo Crioulo representa: resistência, equilíbrio e tradição.

    Mais que um título, uma revolução morfológica

    Zorrino não apenas venceu. Ele redefiniu o que se entende por excelência na morfologia do cavalo Crioulo. Segundo os jurados e técnicos que acompanharam sua trajetória, o garanhão estabeleceu novos padrões — e obrigou todos a recalibrarem seus olhos.

    “Zorrino foi descrito como um cavalo perfeito como indivíduo”, destaca Rosa. “Por causa dele, subimos alguns degraus na seleção genética da raça.”

    Em tempos de tecnologias e laboratórios, Zorrino era puro campo e alma. Sua expressão racial, sua elegância nos movimentos e o olhar firme, que mais parecia saber que tinha nascido para ser lenda, marcaram uma geração de criadores e apaixonados.

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    Uma publicação compartilhada por Estância Liberdade (@estancialiberdade)

    Um símbolo que atravessa fronteiras

    Originário dos cavalos espanhóis trazidos ao continente no século XVI, o cavalo Crioulo, desde então, tornou-se o retrato vivo do que é ser sul-americano: resistente, guerreiro e leal. Em suas veias, corre não apenas o sangue dos ancestrais, mas também a história das pampas, das lidas campeiras, dos galopes sob o frio cortante da serra e sob o sol escaldante da campanha.

    Pois bem, Zorrino carregava tudo isso no corpo e mais. Carregava, sobretudo, esperança. Por isso mesmo, sua morte comoveu criadores de todo o continente. Afinal, não se perde apenas um cavalo. Perde-se um símbolo.

    “Hoje é um dia de despedida e tristeza para todos nós na Estância Liberdade”, escreveu Rosa nas redes sociais. “Mas optamos por lembrar de todas as alegrias e momentos felizes que esse campeão da América nos proporcionou. Por causa dele, fizemos amigos que levaremos para toda a vida, além das fronteiras.”

    Um cavalo que segue retoçando na memória

    O galpão está mais silencioso. O pasto parece maior. Mas quem conheceu Del Oeste Zorrino garante: ele segue vivo em cada passo dos filhos, em cada olhar dos netos, em cada sonho de um novo campeão.

    “Temos a certeza de que o melhor e mais bonito sempre está por vir, no sangue do Zorrino que retoça numa invernada da Estância Liberdade”, escreveu Rosa, como quem se despede sem dizer adeus.

    E assim, entre sorrisos saudosos e lágrimas de reconhecimento, o Crioulo mais campeão da história se transforma em eterno.

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