Foto: divulgação: Embrapa/Regina Siglia Souza

Mesmo com o clima seco, produtores seguem priorizando o plantio da mandioca. A condição climática, porém, dificulta os trabalhos de campo em várias regiões. Com isso, a oferta da raiz permanece baixa para parte das fecularias consultadas pelo Cepea.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Por outro lado, a demanda pela mandioca também segue enfraquecida. Ou seja, a procura por derivados como farinha, fécula e amidos modificados está em queda. Devido a isso, muitas indústrias reduziram os dias de moagem nas últimas semanas.

Esse cenário de baixa oferta e fraca demanda pressionou os preços da mandioca. Os valores da raiz caíram em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea na última semana. Em São Paulo, a produção industrial de mandioca deve recuar em 2024/25.

Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o volume estimado é de 1,35 milhão de toneladas.
Esse total representa queda de 2,7% em relação à safra anterior. 
A área plantada deve crescer 0,7%, chegando a 73,5 mil hectares. No entanto, a produtividade média pode cair 2,8%, com estimativa de 26,2 toneladas por hectare.

A combinação de clima seco, foco no plantio e demanda fraca explica a pressão sobre os preços da mandioca.
O mercado segue atento ao comportamento das indústrias e à evolução das lavouras nos próximos meses.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais:
+ Agro em Campo: Põe mais água no feijão: carioca mantém alta de preços

+ Agro em Campo: Safra de trigo no RS avança em ritmos diferentes entre regiões