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    Soja perde espaço para milho nos EUA em 2025/26

    Projeções do USDA apontam redução na área plantada de soja, incertezas climáticas e pressão nos preços; Brasil mantém protagonismo, mas desafios aumentam.
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte24/03/2025
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    soja
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    Enquanto o Brasil finaliza a colheita da safra 2023/24 de soja, o mercado global já mira o próximo ciclo (2025/26), marcado por incertezas. Dados preliminares do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) revelam um cenário de transição: a área de soja nos EUA pode encolher 3,4%, passando de 35,2 milhões para 34 milhões de hectares, enquanto o milho mantém estabilidade em 38 milhões de hectares. A mudança reflete custos competitivos do milho e preços desfavoráveis da soja, mas a produtividade e fatores climáticos ainda são wildcards para o mercado.

    Mudança no padrão de plantio: milho avança, soja recua

    O relatório do USDA destaca que a relação de preços entre milho e soja está direcionando escolhas dos produtores americanos. Com custos de produção menores e demanda estável por milho (especialmente para etanol e ração), a cultura ganha vantagem. Para a soja, a pressão vem de estoques globais robustos e preços em Chicago em território baixo – reflexo da expectativa de safra recorde na América do Sul.

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    Produtividade: o grande ponto de interrogação

    Apesar da projeção de estoques menores de soja nos EUA (8,71 milhões de toneladas), o USDA mantém otimismo sobre a produtividade. Especialistas, porém, alertam para riscos:

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    • El Niño/La Niña: padrões climáticos em transição podem afetar plantio e desenvolvimento das lavouras.
    • Custos de insumos: volatilidade em fertilizantes e energia impactam margens.

    “Historicamente, as projeções iniciais do USDA são ajustadas. A janela crítica será o segundo semestre de 2025, quando definiremos se a produtividade validará ou não o cenário atual”, afirma Felipe Jordy, gerente de inteligência da Biond Agro.

    Estoques e oferta global: pressão sobre os preços

    A safra sul-americana é peça-chave para a continuidade da oferta abundante. O USDA projeta preços médios da soja em queda (US$ 11,20 por bushel), pressionados pela expectativa de alta produção no Brasil, Argentina e Paraguai. Enquanto isso, a China, maior importadora global, reforça dependência do grão brasileiro – hoje responsável por 70% das compras chinesas.

    Dados chave:

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    • Concorrência Internacional: produção de canola (Europa) e girassol (Mar Negro) avança, ampliando oferta de óleos vegetais e farelo.
    • Preços Futuros: contratos na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em baixa, com traders precificando risco de superprodução global.

    Brasil como player chave: oportunidades e riscos

    O país consolida-se como maior exportador global de soja, mas a dependência da China e a concorrência exigem estratégias ágeis. “Nossa competitividade logística e produtiva sustenta as exportações, mas variações na demanda chinesa ou conflitos geopolíticos podem derrubar preços”, ressalta Jordy.

    Alertas para 2025/26:

    • Clima: Fenômenos como secas no Cerrado ou excesso de chuvas no Sul podem alterar projeções.
    • Logística: Custos de frete e gargalos em portos exigem atenção.

    Diante de cenário volátil, especialistas recomendam:

    • Diversificação de culturas: Alternar entre soja, milho e algodão para equilibrar riscos.
    • Contratos futuros: Travar preços em períodos de alta volatilidade.
    • Monitoramento climático: Parcerias com plataformas de previsão para antecipar decisões.

    “A safra 2025/26 será definida por quem souber ler dados em tempo real. Ajustes do USDA até março trarão mais clareza, mas o mercado exige preparo para reviravoltas”, conclui Jordy.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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