Resumo da notícia
- O Ministério da Agricultura resgatou 60 aves ornamentais na fronteira Brasil-Argentina durante operação conjunta na Área de Controle Integrado em Uruguaiana (RS).
- O Senasa da Argentina interceptou um motorhome com aves sem documentação sanitária, acionando o Vigiagro brasileiro para ações coordenadas.
- Espécies como ganso de guará, faisão-orelhudo-branco e pato-almiscarado, provenientes de vários países, foram avaliadas em mais de R$ 130 mil.
- Ibama e Sema ficaram responsáveis pela destinação legal das aves, enquanto a ação preveniu riscos sanitários e protegeu o patrimônio agropecuário nacional.
Resumo gerado pela redação.
O Ministério da Agricultura e Pecuária resgatou 60 aves ornamentais na fronteira entre Brasil e Argentina.
A operação ocorreu na Área de Controle Integrado (ACI), em Uruguaiana (RS).
Apoio de autoridades da Argentina
A equipe do Vigiagro atuou junto às autoridades argentinas para impedir a entrada irregular dos animais no país.
Durante fiscalização de rotina, o Senasa da Argentina interceptou um motorhome com placa argentina. O veículo seguia no sentido Brasil-Argentina e transportava aves vivas sem documentação sanitária. O Senasa comunicou imediatamente o Vigiagro, responsável pela vigilância agropecuária no lado brasileiro. O Vigiagro coordenou as medidas cabíveis e acionou o Ibama para suporte.
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Ação do Ibama
O Ibama acionou o Centro de Manejo de Animais Silvestres do Rio Grande do Sul para apoio técnico.
Entre as aves estavam ganso de guará, patos-ferrugem, grou-coroado e faisão-orelhudo-branco. Além disso, a lista incluía ainda ganso-marisco, pato-almiscarado e marreca-arrebio, entre outras espécies.
Os animais vieram de países como África do Sul, Canadá, China e nações europeias. Algumas espécies possuem hábitos migratórios e são usadas como aves ornamentais e de exposição.
Aves sob cuidados

As aves permaneceram na aduana sob cuidados orientados pelo Vigiagro e Senasa. Ou seja, a ação garantiu o bem-estar dos animais até a entrega às autoridades ambientais.
O Ibama e a Sema ficaram responsáveis pela destinação legal e transporte seguro dos espécimes.
O Vigiagro reforçou que a operação preveniu riscos sanitários e protegeu o patrimônio agropecuário nacional.
A atuação integra as diretrizes da Secretaria de Defesa Agropecuária para controle de fronteiras.