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Notícias

USP desenvolve tecnologia para reduzir perdas bilionárias na produção de etanol

Solução alia inteligência artificial e espectrometria de massas para combater contaminação na produção de etanol
Henrique RodartePor Henrique Rodarte18/03/2025
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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão finalizando uma solução inovadora para reduzir perdas causadas por contaminações microbianas na produção de etanol. Combinando espectrometria de massas e inteligência artificial (IA), o método promete identificar bactérias prejudiciais ao processo de fermentação em tempo recorde, otimizando o uso de antimicrobianos e aumentando a eficiência industrial. A tecnologia, desenvolvida no âmbito do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), tem potencial para ser aplicada também em setores como alimentos, cervejas e carnes.

Tecnologia adaptada da saúde para a indústria

O projeto, financiado pela Shell Brasil via cláusula de P&D da ANP, utiliza o equipamento MALDI-TOF (Matrix-Assisted Laser Desorption/Ionization Time-of-Flight), comum em diagnósticos hospitalares. Segundo Carlos Alberto Labate, coordenador do estudo e professor da ESALQ-USP, a técnica está sendo adaptada para o ambiente industrial: “Assim como o MALDI-TOF identifica microrganismos em hospitais, estamos desenvolvendo métodos para detectar contaminantes em usinas com a mesma rapidez e precisão”.

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Atualmente, a identificação de bactérias leva dias, mas a nova metodologia reduzirá o processo para horas. Isso permitirá às usinas agir rapidamente. E reduzir perdas que chegam a 2% da produção nacional de etanol – equivalente a R$ 1,5 bilhão anuais, segundo dados do setor.

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A inovação inclui a integração de modelos de IA capazes de identificar múltiplos microrganismos em uma única análise, simplificando etapas e reduzindo custos. Labate destaca que o sistema pode evoluir para soluções automatizadas: “No futuro, a IA não só detectará o contaminante. Mas sugerirá medidas corretivas, aumentando ainda mais a eficiência”.

Aplicação além do etanol

A tecnologia também beneficiará indústrias que dependem de processos fermentativos, como produção de cerveja e laticínios. “O controle preciso de contaminações é essencial para segurança e produtividade em diversos setores”, explica Labate.

O projeto, que conta com parceria da Raízen, tem conclusão prevista para maio de 2025.

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