A tecnologia tem revolucionado o setor agrícola, trazendo mais eficiência, precisão e redução de custos para os produtores rurais. Segundo Lucas Zanetti, Gerente de Marketing Produto da Massey Ferguson, cinco inovações embarcadas nas máquinas agrícolas se destacam por otimizar a produção e garantir maior sustentabilidade no campo.
Piloto automático: mais eficiência e menos desperdício
O piloto automático é uma ferramenta essencial para aumentar a produtividade. Ele reduz o tempo gasto nas operações, diminui erros humanos e a fadiga do operador. Além disso, economiza combustível e assegura uma distribuição uniforme dos insumos, permitindo que o agricultor foque no monitoramento da qualidade do trabalho.
Taxa variável: aplicação precisa de insumos
A tecnologia de taxa variável ajusta a quantidade de insumos aplicados conforme a necessidade específica de cada área do solo. Com base em análises detalhadas, essa tecnologia evita desperdícios e promove uma correção personalizada, garantindo maior eficiência no uso de fertilizantes e defensivos.

Corte de seção: otimização no plantio e pulverização
O corte de seção evita sobreposições no plantio e na pulverização, desligando automaticamente partes da máquina que já passaram por determinada área. Isso reduz o consumo de sementes e produtos químicos, minimiza o risco de contaminação e melhora a qualidade da aplicação, especialmente nas cabeceiras e arremates.
Telemetria: gestão baseada em dados em tempo real
Soluções como o MF Connect, da Massey Ferguson, permitem o acesso remoto a informações cruciais das máquinas, como consumo de combustível, localização e status de manutenção. Esses dados em tempo real facilitam decisões mais rápidas e precisas, beneficiando tanto operadores quanto gestores.
Automação: máquinas cada vez mais autônomas
A automação nas máquinas agrícolas evolui rapidamente, indo do piloto automático simples até operações em que a máquina segue trajetórias e executa manobras sem intervenção humana. Essa autonomia progressiva contribui para a redução de custos e maior eficiência operacional.
Lucas Zanetti destaca que a adoção de inteligência artificial e comandos por voz nas máquinas agrícolas está próxima. No entanto, o principal desafio é a conectividade no campo, já que apenas cerca de 40% das áreas rurais brasileiras têm acesso à internet, segundo dados oficiais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A expansão da internet nas zonas rurais é fundamental para impulsionar a automação e a digitalização da agricultura. Com isso, será possível aumentar a produtividade de forma sustentável, otimizando recursos e garantindo a segurança alimentar global.
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