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Agtech Brasil 2024: Ecossistema de inovação agro dispara 224%

Henrique RodartePor Henrique Rodarte31/03/2025
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O agronegócio brasileiro vive um boom de inovação: incubadoras de startups do agro cresceram 224% em dois anos (de 32 para 107), e aceleradoras avançaram 90% (de 21 para 40). Os dados, divulgados no Radar Agtech Brasil 2024, mostram ainda que hubs (+29%), parques tecnológicos (+25%) e investidores multiplicaram-se, consolidando o país como epicentro global de soluções agroalimentares. O relatório, produzido pela Embrapa, Homo Ludens e SP Ventures, foi lançado na última semana, durante o Radar Agtech Summit, no Cubo Itaú (SP), com transmissão online.

Apesar do Sudeste concentrar 36,8% dos ambientes de inovação, o relatório aponta uma expansão acelerada em outras regiões:

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  • Sul: 31% do total, com destaque para Rio Grande do Sul (9,6%) e Paraná (8,9%).
  • Nordeste: Saltou de 3,5% para 17,5% em cinco anos, com polos emergentes na Bahia e Ceará.
  • Norte: Cresceu de 1,5% para 5%, impulsionado por iniciativas em bioeconomia na Amazônia.

Hoje, o Brasil conta com 451 ambientes de inovação (hubs, incubadoras, aceleradoras e parques), além de 1.972 agtechs ativas – um salto de 75% desde 2019. “A descentralização reflete o surgimento de ecossistemas regionais maduros, capazes de conectar startups ao produtor rural”, explica Luiz Sakuda, cofundador da Homo Ludens.

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O número de fundos de venture capital e corporate ventures focados em agtechs e foodtechs dobrou desde 2020, com destaque para soluções em:

  • Sustentabilidade: Bioinsumos, crédito de carbono e rastreabilidade.
  • Clima: Seguros agrícolas contra eventos extremos e ferramentas de previsão.
  • Eficiência: Automação, IoT e gestão integrada de fazendas.

Apesar do avanço, a América Latina recebe menos de 5% dos investimentos globais em agtechs – um paradoxo, já que o agro responde por 25% do PIB brasileiro. “Precisamos atrair capital estratégico para tornar o Brasil uma referência global em inovação agro”, afirma Francisco Jardim, sócio da SP Ventures.

Agtechs em três atos: da semente ao prato

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O relatório classifica as startups em três categorias:

  • Antes da fazenda (18,6%): Fintechs agro dominam, com soluções de crédito (26,5%) e seguros climáticos. Exemplo: plataformas de análise de risco para financiamento rural.
  • Dentro da fazenda (41,5%): Líder absoluto, com 818 startups focadas em gestão rural (157), sensores IoT (144) e automação. Destaque para ferramentas de irrigação inteligente e monitoramento via satélite.
  • Depois da fazenda (39,9%): Logística, processamento e mercado digital. Startups de blockchain para rastreabilidade de alimentos ganham espaço.

Mudanças climáticas: o grande desafio do século

O documento detalha os riscos climáticos para o agro:

  • Queda de 5 a 25% na produtividade de grãos até 2050, segundo projeções.
  • Perdas de US$ 1,3 bi na safra 2023/24 devido a secas no Sul.
  • Avanço de pragas: Ferrugem asiática e mosca-da-carambola ampliam território.

Soluções em destaque:

Agricultura regenerativa: Sistemas Integrados Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) já cobrem 17,4 milhões de hectares no Brasil.

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Genética de precisão: Startups desenvolvem sementes tolerantes a secas, como variedades de soja com até 30% menos consumo hídrico.

Agfintechs: Oferecem crédito indexado a métricas de sustentabilidade, beneficiando 280 mil pequenos produtores em 2024.

COP30 e o protagonismo brasileiro

Com a COP30 marcada para Belém (PA) em 2025, o Brasil busca consolidar-se como líder em agro sustentável. “A Embrapa está na vanguarda dessa transição, traduzindo ciência em soluções tangíveis”, afirma Silvia Massruhá, presidente da instituição. Um exemplo é a plataforma Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que conecta 500 mil produtores a tecnologias de redução de emissões.

No evento de lançamento, especialistas apontaram prioridades para a próxima década:

  • Integração de dados: “Precisamos de APIs universais para unir sistemas de gestão, clima e mercado”, defende Aurélio Favarin, analista da Embrapa.
  • Inclusão digital: 30% dos produtores rurais ainda não usam ferramentas digitais.
  • Bioeconomia: A Amazônia pode gerar US$ 50 bi ao ano com bioinsumos e produtos florestais até 2030.

Para mais informações, visite os sites da Embrapa e SP Ventures.

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Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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