As cotações do café arábica voltaram a subir na Bolsa de Nova York. Nesta semana, os preços registraram a quinta alta consecutiva, após o impacto da guerra tarifária. Em resumo, os contratos com vencimento em julho encerraram o pregão com avanço de 1,81%, cotados a US$ 3,7380 por libra-peso.
A trajetória de valorização reflete as preocupações com o clima nas principais regiões produtoras do Brasil. O mercado já reage ao cenário de oferta limitada, o que pressiona os preços para cima.
Suco de laranja mantém tendência de alta em Nova York
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) segue valorizado na Bolsa de Nova York. Os lotes para maio subiram 3,86%, marcando a sétima alta consecutiva. Ou seja, o preço fechou em US$ 3,1845 por libra-peso, impulsionado por fatores climáticos e possíveis ajustes na oferta global.
Açúcar sobe com suporte técnico
O açúcar também registrou avanço no mercado internacional. Na Bolsa de Nova York, os contratos para julho fecharam em alta de 1,78%, a 17,72 centavos de dólar por libra-peso. Em geral, o movimento foi influenciado por um ajuste técnico, sem grandes novidades no cenário fundamentalista da commodity.
Cacau tem leve alta, mas mercado segue instável
O cacau voltou a subir em Nova York, apesar da instabilidade nos preços. Os contratos com vencimento em julho registraram alta de 1,01%, cotados a US$ 8.006 por tonelada. Segundo analistas, as cotações oscilam com força. As previsões negativas para a safra intermediária na África, iniciada neste mês, sustentam as elevações. Por outro lado, os sinais de queda na demanda global ainda pressionam os contratos futuros da amêndoa.
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