Um pescador alcançou um feito extraordinário ao capturar uma piraíba gigante de 2,30 metros no Rio Xingu, espécie icônica da Amazônia conhecida como um dos maiores bagres de água doce do mundo.
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Após realizar o sonho de fisgar um exemplar dessa magnitude, o pescador optou pela soltura do animal, reforçando práticas de conservação na região.
A piraíba (Brachyplatystoma filamentosum) é um predador de topo na cadeia alimentar dos rios amazônicos. Ela pode ultrapassar 2,35 metros de comprimento e 200 kg, conforme registros recentes no Xingu. Conhecida como “gigante da Amazônia”, a espécie desempenha papel ecológico vital, mas enfrenta riscos devido à pesca excessiva e alterações ambientais.
Rio Xingu: santuário de biodiversidade e desafios
O Rio Xingu, localizado no Mato Grosso e Pará, é um dos principais afluentes do Amazonas e abriga espécies emblemáticas como o peixe-vampiro e o tucunaré. Recentemente, tornou-se cenário de pesca esportiva sustentável em áreas indígenas, como a Aldeia Tanguro, que promove a preservação de piraíbas gigantes através de regulamentos rígidos. A região combina tradições locais com iniciativas de ecoturismo, mas luta contra ameaças como barragens e desmatamento.
Soltura simbólica reforça conservação
A decisão do pescador de liberar o exemplar capturado reflete uma tendência crescente na pesca esportiva brasileira, que prioriza a preservação de espécies-chave. Ações como essa ganham destaque em redes sociais, onde vídeos de devoluções de piraíbas gigantes acumulam milhares de visualizações, conscientizando sobre a importância ecológica desses animais. Especialistas alertam que a manutenção de habitats preservados é crucial para a sobrevivência da espécie.

A piraíba (Brachyplatystoma filamentosum) é um dos maiores bagres de água doce do mundo, com tamanho recorde registrado de 2,35 metros no Rio Xingu em 2023. Exemplares adultos podem atingir pesos superiores a 200 kg, configurando-se como verdadeiros gigantes amazônicos. Na cadeia ecológica, desempenham papel vital como predadores de topo, regulando populações de peixes menores.
No entanto, enfrentam ameaças críticas, incluindo a pesca comercial predatória, impactos de hidrelétricas e alterações no fluxo natural dos rios. O Rio Xingu, por sua vez, tornou-se palco de iniciativas inovadoras de proteção, como projetos de pesca esportiva sustentável desenvolvidos em parceria com comunidades indígenas, que combinam preservação ambiental e geração de renda local. Esses esforços buscam garantir a sobrevivência não apenas da piraíba, mas de todo o ecossistema fluvial único da região.
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