A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou o registro da JBS N.V. como emissora estrangeira. A autarquia também aprovou o Programa de BDRs Nível II da companhia e sua negociação na B3. Com isso, a JBS dá mais um passo rumo à dupla listagem no Brasil e nos Estados Unidos.

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No mês passado, a empresa já havia conquistado o registro na SEC (Securities and Exchange Commission), órgão regulador do mercado financeiro americano.

Ações

Agora, as ações da JBS seguirão disponíveis na B3 até 6 de junho. Já os BDRs da JBS N.V. começam a ser negociados na B3 em 9 de junho. Por fim, a expectativa é que as ações da companhia estreiem na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) no dia 12 de junho.

No último dia 23, acionistas minoritários aprovaram a proposta de dupla listagem em assembleia extraordinária. A medida representa um marco histórico para a JBS, fundada há 72 anos no interior do Brasil.

Segundo a companhia, a mudança busca destravar valor, ampliar a capacidade de investimento e adequar a estrutura de capital ao perfil global da empresa. A companhia também destaca o compromisso com a disciplina financeira.

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“A dupla listagem é o caminho para explorarmos nosso potencial no mercado global de alimentos”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS. Ele destaca que a estratégia fortalece a diversificação de proteínas e geografias, com foco em marcas fortes e produtos de valor agregado.

Atualmente, a JBS está entre as maiores empresas de alimentos do mundo. Possui mais de 250 fábricas em 17 países, atende mais de 300 mil clientes e exporta para mais de 180 países. Fundada em 1953, a companhia emprega 280 mil pessoas ao redor do mundo.

O CFO da empresa, Guilherme Cavalcanti, reforça que a nova estrutura deve ampliar o acesso a investidores. “Teremos condições de captar recursos a custos menores, acelerando nossa estratégia de crescimento”, afirma.

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