Mesmo com restrições pela gripe aviária, o Brasil aumentou as exportações de ovos em maio. O volume embarcado alcançou 5,36 mil toneladas, segundo dados da Secex, analisados pelo Cepea.
As vendas subiram 23% frente a abril e dispararam 296% na comparação anual, atingindo o maior volume da série histórica, iniciada em 1997.
Os Estados Unidos absorveram 77,8% dos ovos exportados no período. A forte demanda americana impulsionou o desempenho do setor. Apesar do foco de Influenza Aviária em uma granja do Rio Grande do Sul, os embarques seguiram firmes.
No mercado interno, as cotações seguem em alta pela segunda semana consecutiva. Segundo o Cepea, a oferta controlada e a demanda aquecida sustentam os preços nesta primeira quinzena de junho.
Preço do frango vivo recua e pressiona produtores
A queda no preço do frango vivo pode interromper o ganho no poder de compra dos avicultores paulistas. Levantamentos do Cepea apontam que o avanço frente ao milho durava dois meses. Em relação ao farelo de soja, eram sete meses de alta.
A oferta elevada de carne de frango no mercado interno explica o cenário. As restrições às exportações, causadas pela gripe aviária, aumentaram a disponibilidade doméstica. Ou seja, diante disso, compradores adiaram aquisições, o que pressionou os preços.
Em São Paulo, o frango vivo custa R$ 5,51/kg na média parcial de junho. O valor representa queda de 12% frente ao mês anterior.
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