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    Centro-Oeste dribla tarifa de 50% dos EUA com força do agro

    Mesmo com tarifaço dos EUA, região agroexportadora do Brasil será a menos impactada graças à baixa dependência do mercado americano
    Beto RibeiroPor Beto Ribeiro06/08/2025Atualizado:06/08/2025
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    Colheita de soja no Centro-Oeste
    Foto: Semadesc - MS
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    Resumo da notícia

    • O Centro-Oeste é a região brasileira menos vulnerável ao tarifaço de 50% dos EUA, devido à baixa exposição comercial com o país, concentrando suas exportações no Oriente e Europa.
    • Apenas 3,7% das exportações do Centro-Oeste têm como destino os EUA, focando em produtos básicos como carnes, ferro-gusa e minérios, que sofrem menos impacto tarifário que manufaturados.
    • Grandes grupos exportadores e cadeias integradas fortalecem a região, ao contrário do Norte e Nordeste, mais afetados por estruturas produtivas frágeis e pulverizadas.
    • Especialistas recomendam qualificação e diversificação das cadeias produtivas com cooperação federativa, inteligência comercial e investimentos em inovação e infraestrutura.

    Resumo gerado pela redação.

    Enquanto o tarifaço de 50% assinado pelo ex-presidente Donald Trump assombra exportadores de várias regiões do país, o Centro-Oeste respira aliviado. A região, fortemente ancorada no agronegócio e na exportação de commodities como carne bovina, aves e minérios metálicos, apresenta a menor vulnerabilidade econômica entre todas as regiões brasileiras diante da nova política tarifária dos Estados Unidos.

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    De acordo com estudo do pesquisador Flávio Ataliba, do FGV IBRE, o impacto sobre o Centro-Oeste tende a ser baixo, principalmente porque os principais mercados da região não estão no hemisfério norte, mas sim no Oriente e na Europa. “A região possui uma baixa exposição relativa aos EUA, o que a coloca em posição privilegiada neste cenário”, afirma Ataliba.

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    Segundo os dados, apenas 3,7% das exportações do Centro-Oeste têm como destino os Estados Unidos, o que representa US$ 1,5 bilhão. Em comparação, o Sudeste, por exemplo, responde por US$ 28,6 bilhões em vendas para o mercado americano. Ou seja, 71% das exportações brasileiras para lá saem de estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    No caso do Centro-Oeste, o que embarca rumo aos EUA são produtos de base: carnes bovinas e aves, ferro-gusa, aço e minérios metálicos. Embora relevantes, esses itens não se encaixam nas faixas mais altas de valor agregado e, por isso, tendem a sofrer menos pressão tarifária, especialmente quando comparados aos manufaturados e calçados do Nordeste, que são intensivos em mão de obra e muito mais sensíveis a choques externos.

    Flávio Ataliba do FGV IBRE – Foto: Divulgação – FGV/Marcelo Freire

    “O tarifaço impacta mais onde há produtos de baixa escala e forte concentração de pequenos produtores, como o mel do Piauí ou as frutas de Pernambuco. No Centro-Oeste, temos grandes grupos exportadores e cadeias produtivas integradas, o que confere mais resistência e capacidade de resposta”, explica o pesquisador.

    Alívio no campo

    O estudo ainda alerta para os riscos socioeconômicos do tarifaço. As regiões mais afetadas são, principalmente Norte e Nordeste, onde as cadeias produtivas são mais frágeis e a estrutura empresarial, pulverizada. Já o Centro-Oeste, epicentro do agro nacional, mostra musculatura. Os grandes frigoríficos, cooperativas robustas e alto nível de mecanização da produção blindam a região contra perdas severas.

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    Mas isso não significa cruzar os braços. Ataliba defende que o país precisa aproveitar o momento para qualificar e diversificar suas cadeias produtivas, com foco em três frentes: cooperação federativa para políticas regionais, reforço à inteligência comercial subnacional e investimento pesado em inovação, infraestrutura e certificações internacionais.

    agro Centro-oeste Mato Grosso tarifaço Trump
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