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    Cacau – tarifaço ameaça exportações com prejuízo de R$ 190 milhões

    Sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump poderá inviabilizar mercado americano para cacau brasileiro
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte07/08/2025
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    Resumo da notícia

    • A sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos de cacau brasileiros ameaça inviabilizar exportações e pode causar perdas de até US$ 36 milhões em 2025, afetando manteiga, pasta, pó e amêndoas do setor.
    • Os EUA respondem por 18% das exportações brasileiras de cacau, com vendas que ultrapassaram US$ 64,8 milhões no primeiro semestre de 2025, tornando o mercado americano crucial para o setor.
    • A tarifa pode reduzir em quase 10% a moagem nacional de cacau, elevar a ociosidade industrial a 37% e comprometer cerca de 70 mil empregos diretos e indiretos, principalmente na Bahia, Pará e São Paulo.
    • O setor negocia com o governo brasileiro para inclusão do cacau na lista de exceções dos EUA, que poderá beneficiar produtos agrícolas pouco produzidos localmente, mas o impacto da sobretaxa já compromete a competitividade e sustentabilidade do agronegócio.

    Resumo gerado pela redação.

    O recente tarifaço comercial imposto pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos importados do Brasil coloca em grave risco o setor brasileiro de cacau, que ficou fora da lista de exceções anunciada pela Casa Branca. A sobretaxa de 50%, que combina uma taxa adicional de 40% com uma anterior de 10%, ameaça inviabilizar as exportações brasileiras de derivados do cacau para o mercado americano, segundo avaliação da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

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    Estima-se que, apenas em 2025, as perdas possam alcançar US$ 36 milhões (aproximadamente R$ 190 milhões na cotação atual). A taxa impacta diretamente itens como manteiga de cacau, pasta, pó e amêndoas in natura, sendo que os Estados Unidos respondem por cerca de 18% das exportações brasileiras do setor. Em 2024, as vendas para os EUA somaram US$ 72,7 milhões e só no primeiro semestre deste ano ultrapassaram US$ 64,8 milhões.

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    A AIPC alerta que a tarifa elevada tornará os produtos brasileiros proibitivos no mercado americano, levando os importadores a buscarem fornecedores alternativos. Isso deve refletir em uma redução de quase 10% na moagem nacional do cacau, aumento da ociosidade da indústria para até 37% e comprometimento de aproximadamente 70 mil empregos diretos e indiretos, especialmente nas regiões produtoras da Bahia, Pará e São Paulo.

    Até o momento, empresários do setor mantêm negociações com autoridades brasileiras para pressionar por uma negociação que inclua o cacau na lista de exceções, buscando minimizar os danos. O governo dos EUA já sinalizou para a possibilidade de criar uma lista de isenções para produtos agrícolas que não são produzidos em grande escala no país, como café, manga e cacau, fato que poderia representar um alívio para o agronegócio brasileiro.

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    Impactos

    Porém, enquanto a definição desta lista é aguardada, a indústria nacional enfrenta o impacto severo da sobretaxa, que compromete a competitividade das exportações e ameaça o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do cacau. O cenário também traz consequências para os pequenos agricultores familiares, que formam a base da produção e podem sofrer com a redução dos preços pagos e desestímulo ao cultivo.

    Em meio a este contexto, o setor brasileiro de cacau busca apoio junto ao governo federal para fortalecer a diplomacia e negociar a reversão da tarifação, preservando a estabilidade econômica e os postos de trabalho que dependem dessa importante atividade agroindustrial.

    Este tarifaço de 50% entrou em vigor em 6 de agosto de 2025, impactando cerca de 36% da pauta exportadora brasileira para os Estados Unidos, enquanto produtos como suco de laranja, petróleo, aeronaves e celulose foram incluídos em uma lista de exceções à sobretaxa.

    A continuidade das negociações e a possível inclusão do cacau na lista de exceções são acompanhadas com expectativa pelo setor, que visa garantir a manutenção das exportações para o mercado americano e a sustentabilidade da cadeia produtiva nacional.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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