Resumo da notícia
- O Panamá é um corredor natural entre dois oceanos e continentes, atraindo milhões de animais migratórios anualmente, como baleias-jubarte, tartarugas marinhas e mais de 1.000 espécies de aves, essenciais para a biodiversidade regional.
- Entre julho e outubro, baleias-jubarte visitam as águas do Pacífico panamenho para reprodução, com observação guiada e sustentável em locais como Ilha Coiba e Golfo de Chiriquí, proporcionando experiências únicas e seguras aos turistas.
- As praias do Panamá exibem a desova das tartarugas marinhas entre setembro e outubro, um espetáculo noturno protegido por protocolos rigorosos que envolvem especialistas, garantindo a preservação das espécies e a educação ambiental dos visitantes.
- Setembro marca o início da migração de milhares de aves, especialmente aves de rapina, que cruzam o Panamá, tornando locais como Cerro Ancón e Parque Natural Metropolitano pontos privilegiados para observação de aves em um dos maiores eventos ornitológicos do hemisfério ocidental.
Cidade do Panamá – Entre dois oceanos e dois continentes, o Panamá se transforma anualmente em um dos maiores corredores migratórios do mundo. Durante o mês de setembro, este pequeno país centro-americano recebe milhões de animais em uma das migrações mais impressionantes do planeta, oferecendo aos visitantes brasileiros uma experiência única de turismo sustentável – e sem necessidade de visto.
Estrategicamente posicionado entre a América do Norte e do Sul, banhado pelo Pacífico e pelo Caribe, o Panamá possui biodiversidade excepcional que o consagra como verdadeiro santuário natural. Sua geografia privilegiada cria um corredor biológico único, onde baleias-jubarte, tartarugas marinhas e mais de 1.000 espécies de aves encontram condições ideais para reprodução e descanso.
“A posição geográfica do Panamá é fundamental para essas migrações. O país funciona como uma ponte natural que conecta ecossistemas e permite a continuidade dos ciclos de vida de centenas de espécies”, explica o fenômeno que atrai pesquisadores e ecoturistas do mundo inteiro.
Baleias-jubarte: gigantes do Pacífico panamenho
Entre julho e outubro, as águas quentes do Pacífico panamenho recebem as majestosas baleias-jubarte. Esses gigantes marinhos percorrem milhares de quilômetros vindos do sul do continente. E vão se reproduzir em águas próximas à Ilha Coiba, Golfo de Chiriquí e Arquipélago de Las Perlas.

Os passeios de observação são conduzidos por guias certificados, garantindo experiências seguras e responsáveis. Avistar uma baleia-jubarte saltando em seu habitat natural representa um dos momentos mais emocionantes do turismo de natureza mundial.
Desova das tartarugas: espetáculo noturno nas praias
As praias panamenhas protagonizam outro fenômeno natural extraordinário: a desova das tartarugas marinhas. Destinos como La Marinera, na área protegida de Mata Oscura (Veraguas), e Playa Chiriquí permitem presenciar desde a chegada silenciosa das fêmeas ao entardecer até o nascimento de centenas de filhotes correndo rumo ao mar.
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Todas as atividades seguem rigorosos protocolos de conservação, sempre acompanhadas por especialistas locais que garantem a proteção das espécies e educam os visitantes sobre a importância da preservação marinha.
Aves migratórias: o céu ganha vida em setembro
Com mais de 1.000 espécies registradas, o Panamá consolida-se como paraíso mundial para observação de aves. A partir de setembro, com pico em outubro, milhares de aves migratórias, especialmente aves de rapina, cruzam o istmo panamenho. Essa é uma das jornadas mais impressionantes do hemisfério ocidental.

Locais como o Santuário de Aves do Cerro Ancón, Parque Natural Metropolitano e até varandas na Cidade do Panamá tornam-se pontos privilegiados para observar esse espetáculo natural que encanta ornitólogos e turistas.
Turismo sustentável com impacto positivo
O Panamá aposta no turismo de conservação, oferecendo experiências educativas que vão além do simples avistamento. Roteiros combinam natureza, cultura, história e gastronomia local, proporcionando imersão completa para viajantes conscientes.
As experiências incluem saídas em grupo com equipamentos profissionais, guias especializados e programas que contribuem diretamente para a conservação das espécies observadas.
Cidadãos brasileiros não precisam de visto para visitar o Panamá, necessitando apenas passaporte com validade mínima de seis meses. A facilidade de acesso torna o país destino acessível para quem busca experiências autênticas de turismo de natureza.
Países como México, Colômbia, Argentina, Peru e Chile também possuem entrada facilitada, consolidando o Panamá como destino preferencial para o turismo sustentável latino-americano.