Multas ultrapassam R$ 300 mil na maior operação do ano
Foto: Divulgação/Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou a maior apreensão de pescado irregular do Espírito Santo em 2025. A quarta etapa da Operação Decapoda retirou de circulação mais de nove toneladas de peixes e frutos do mar entre os dias 17 e 19 de setembro.

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Os fiscais apreenderam corvina, peroá, bom-nome, camarão, sardinha e tainha durante as ações. Os responsáveis pelo transporte receberam multas que ultrapassam R$ 300 mil. Eles também perderam os produtos e responderão a processos administrativos ambientais.

Fiscalização intensiva em rodovias estaduais

As equipes do Ibama abordaram veículos que transportavam pescado sem documentação de origem. A falta de comprovação impossibilitou a rastreabilidade da cadeia produtiva. Os agentes não conseguiram verificar a legalidade da pesca.

A operação montou uma barreira na BR-101, em São Mateus. O local registrou a apreensão de sete toneladas de peixes e frutos do mar. Na rodovia ES-060, entre Itapemirim e Marataízes, os fiscais retiraram duas toneladas de camarão sete-barbas sem origem legal comprovada.

Resultados expressivos em 2025

José Vicente da Silva, chefe da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama no Espírito Santo, destaca os números da fiscalização. “Em apenas nove meses, a fiscalização já retirou de circulação mais de 14 toneladas de peixes e frutos do mar pescados irregularmente no estado”, afirma o gestor.

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A Operação Decapoda foca no combate à captura, comércio e transporte ilegais de crustáceos e outras espécies marinhas. As ações visam proteger a biodiversidade marinha do litoral capixaba.

Destino social do pescado apreendido

Todo o material apreendido passou por verificação de qualidade para consumo. Os técnicos doaram o pescado aprovado ao programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc). A iniciativa combate a fome e o desperdício de alimentos no estado.

A operação reforça o compromisso das autoridades ambientais com a preservação dos recursos marinhos. As ações continuam ao longo do ano para coibir práticas ilegais na pesca.