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Notícias

Queimadas destroem plantações e preocupam os produtores

O fogo representa um risco constante para os agricultores do interior de São Paulo
Luna AmaroPor Luna Amaro23/08/2024Atualizado:24/08/2024
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Foto: Divulgação - Canaoeste
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As queimadas que atingem a região de Ribeirão Preto, no interior paulista, estão causando grandes prejuízos e aumentando a preocupação entre os produtores de cana-de-açúcar. Na última quinta-feira (22), um incêndio de grandes proporções devastou propriedades em Sertãozinho, deixando um rastro de destruição e prejuízos ainda incalculáveis.

Incêndios

As chamas, que se espalharam rapidamente pelo canavial próximo à Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322), obrigaram a evacuação imediata de sedes e casas das propriedades atingidas. Além disso, funcionários do Bio Parque Santa Elisa também precisaram deixar o local por questões de segurança.

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“Tentamos conter o fogo, mas a seca e o vento forte dificultaram o trabalho. Conseguimos apenas salvar a sede, onde estavam meus pais, funcionários e crianças. Felizmente, ninguém se feriu”, relatou o produtor Marco Guidi, que inalou muita fumaça e precisou ser hospitalizado por três horas.

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Guidi ainda não sabe se a cana voltará a brotar. “O fogo destruiu a camada de húmus da terra, essencial para o cultivo. Além disso, perdi R$ 40 mil investidos em adubo líquido e mudas. Minha propriedade está praticamente inoperante”, lamentou.

Marcos Paulo Meloni, proprietário dos sítios São Pedro e São Luiz, também enfrenta incertezas. “A cana já estava com dificuldade para brotar por causa da seca. Com o fogo, agora só com reforma. Este ano, o custo médio por alqueire foi de R$ 24 mil. Não faço ideia de quanto será no próximo ano”, desabafou.

Apesar do desespero, o produtor José Rogério Sanches Soto conseguiu apagar o fogo na área de reserva de sua propriedade, evitando que as chamas atingissem as casas.

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Gabriel Merlo Galdeano, que não teve sua propriedade atingida, foi um dos primeiros a perceber o incêndio. “Eu estava trabalhando na lavoura quando vi o fogo e avisei o grupo da Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste) e o Plano de Auxílio Mútuo (PAM). Logo depois, outro foco surgiu, e o fogo se espalhou rapidamente. Suspeito que o incêndio tenha sido criminoso”, afirmou.

PAM

O PAM, mencionado por Galdeano, é um programa que coordena ações para combater incêndios e minimizar riscos. Almir Torcato, gestor executivo da Canaoeste, explicou que a associação oferece aos membros um sistema de monitoramento via satélite. “Os incêndios são combatidos com um plano integrado entre os produtores, utilizando informações de satélite. Monitoramos as propriedades dos associados e áreas públicas”, destacou Torcato.

Ele enfatizou que os produtores não têm interesse em incendiar suas plantações, uma prática abandonada desde 2017, quando o setor passou a adotar a colheita mecanizada. “O setor não mede esforços para combater os focos de incêndio, que prejudicam o meio ambiente e causam enormes prejuízos financeiros”, acrescentou.

Torcato alertou para as condições climáticas que favorecem a proliferação de incêndios nesta época do ano. Além disso, ele destacou a necessidade de conscientização da população, especialmente sobre evitar o descarte de cigarros e a realização de churrascos em áreas próximas às plantações.

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Queimadas

A Canaoeste emitiu uma nota de repúdio aos incêndios criminosos que vêm afetando propriedades rurais na região. No documento, a associação reforça que os produtores e usinas não são responsáveis pelos incêndios. Desde o protocolo “Etanol Mais Verde”, firmado em 2017, o setor se comprometeu com a preservação ambiental e a eliminação das queimadas como método de colheita.

A associação também explicou os impactos dos incêndios nas lavouras de cana. “Um canavial atingido pelo fogo pode se deteriorar em poucos dias, resultando em perda da qualidade dos açúcares, aumento de impurezas e decomposição dos tecidos vegetais, tornando a cana inadequada para o processamento industrial”, afirmou.

Além disso, os incêndios ainda geram prejuízos econômicos diretos aos produtores, além de implicações legais. Em resumo, as multas podem variar de R$ 1.000,00 a R$ 7.000,00 por hectare queimado, sem contar a obrigação de reparação dos danos ambientais e a responsabilização criminal.

Por fim, Torcato pediu o apoio da população e das autoridades para identificar os responsáveis pelos incêndios e reforçar o combate ao fogo na região. Ele também apelou à Polícia Militar Ambiental para que a responsabilização dos produtores só ocorra com provas concretas. “Punir injustamente quem já sofre com os prejuízos não é justo”, concluiu a associação.

 

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Agricultura cana de açúcar fogo incêndio interior de SP queimadas tempo seco
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