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    Conheça o feijão-de-metro

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte23/10/2024Atualizado:24/10/2024
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    Foto: Ronaldo Rosa
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    O feijão-de-metro, uma variedade do feijão-caupi, se destaca por suas vagens longas e versatilidade na culinária, sendo consumido cru ou cozido em saladas e pratos diversos. Originária da Ásia, a leguminosa chegou ao Pará no início do século 20, introduzida por imigrantes japoneses, e atualmente é cultivada em cinturões verdes de várias cidades paraenses.

    Nos últimos cinco anos, a produção anual variou entre 700 e 800 toneladas em uma área de 20 hectares, segundo dados da Central de Abastecimento do Pará (Ceasa-PA). Municípios como Santo Antônio do Tauá, Curuçá e Maracanã lideram a produção, com Santo Antônio do Tauá respondendo por mais de 40% do total.

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    Uma inovação recente no cultivo é o espaldeiramento em formato de “V”, uma técnica agrícola que organiza as plantas em uma estrutura aberta, permitindo maior circulação de ar e melhor exposição ao sol. Essa técnica não só melhora a produtividade como facilita a colheita e reduz a incidência de pragas e doenças.

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    Novos feijões-de-metro têm novas cores e são mais produtivos

    Duas novas cultivares de feijão-de-metro foram desenvolvidas pela Embrapa Amazônia Oriental para atender a crescente demanda por diversificação de hortaliças no Norte do Brasil: a BRS Lauré e a BRS Raíra. A BRS Lauré é reconhecida por suas vagens de cor roxo-avermelhada, enquanto a BRS Raíra se destaca pelas vagens verde-oliva. Ambas foram projetadas para suportar o cultivo em tutores e têm tolerância ao estresse hídrico e às altas temperaturas.

    Os testes de campo mostraram que a BRS Lauré teve uma média de produtividade de 11,6 toneladas de vagens frescas por hectare, superando variedades comerciais e crioulas cultivadas na região, que registraram entre 7,6 e 8,6 toneladas por hectare. Já a BRS Raíra produziu mais de 10 toneladas por hectare, oferecendo vagens longas e com baixo teor de fibra, características apreciadas pelos consumidores.

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    Pesquisa

    Essas novas cultivares foram desenvolvidas após anos de estudos e ciclos de seleção realizados entre 2016 e 2018, em municípios como Belém e Terra Alta. O objetivo principal é beneficiar a agricultura familiar do Pará, ampliando as opções de renda e incentivando o consumo de hortaliças de qualidade. Francisco Freire, pesquisador aposentado da Embrapa, destacou que a seleção considerou a produtividade, qualidade comercial das vagens e a sanidade das plantas.

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    Além disso, as novas cultivares de feijão-de-metro oferecem vantagens ao consumidor, ampliando a diversidade alimentar com um produto nutritivo e atraente visualmente. O feijão-de-metro é rico em nutrientes como molibdênio, selênio, fibras, proteínas e carboidratos. Assim, ele se torna uma alternativa para combater a monotonia alimentar, caracterizada pela baixa diversidade de alimentos no dia a dia. Segundo o pesquisador Rui Gomes, a produção de feijão-de-metro pode ser realizada ao longo de todo o ano no Pará. Isso desde que sejam feitos ajustes no sistema de cultivo para adequar o manejo durante os períodos chuvosos e secos.

    Com a nova BRS Lauré e BRS Raíra, a Embrapa fortalece o cultivo e a produção de feijão-caupi na região. Buscando, desta forma, atender tanto as necessidades dos produtores familiares quanto as preferências dos consumidores por hortaliças nutritivas e visualmente atrativas.

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    Henrique Rodarte
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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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