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Home » Pela primeira vez “vassoura de bruxa” da mandioca é detectada no Brasil
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Pela primeira vez “vassoura de bruxa” da mandioca é detectada no Brasil

Luna AmaroPor Luna Amaro15/08/2024Atualizado:16/08/2024
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Foto: Divulgação - Mapa
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O fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae) foi identificado em lavouras de mandioca no norte do estado do Amapá, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esta é a primeira vez que a praga, conhecida como “vassoura de bruxa” da mandioca, é detectada no Brasil.

Região em alerta

O alerta foi feito após técnicos da Embrapa Amapá encontrarem a praga nas plantações de mandioca das terras indígenas de Oiapoque, município que faz fronteira com a Guiana Francesa. Além disso, a praga já se espalhou para os municípios de Calçoene e Amapá, ambos localizados ao sul de Oiapoque.

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De acordo com Edilene Cambraia, diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, a presença do patógeno pode reduzir significativamente a produtividade das plantas de mandioca. Os sintomas incluem ramos secos e deformados, nanismo, proliferação de brotos fracos e finos, clorose, murcha, seca das folhas e morte apical.

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Em resumo, a dispersão do fungo ocorre através de material vegetal infectado, ferramentas de poda contaminadas e, possivelmente, pelo solo e água. Segundo uma Nota Técnica da Embrapa, a movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões pode aumentar o risco de infecção em novas áreas.

Ações de defesa fitossanitária

Após a confirmação da praga pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia, técnicos do Mapa se deslocaram ao Amapá. Primeiramente, eles se reuniram com autoridades locais e especialistas da Embrapa para discutir ações de defesa fitossanitária.

As medidas adotadas incluem o monitoramento intensivo das áreas de cultivo para identificar precocemente os sintomas. Além disso, estão implementando medidas de quarentena para restringir a movimentação de material vegetal das áreas afetadas. Portanto, a recomendação é usar manivas comprovadamente saudáveis, produzidas em regiões sem a praga ou em condições que impeçam o desenvolvimento do patógeno.

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Outras medidas incluem o uso de fungicidas específicos, a remoção e queima de plantas doentes, e a sanitização de ferramentas utilizadas na destruição das plantas infectadas. Ou seja, o objetivo é reduzir o inóculo nas áreas afetadas e diminuir a incidência de novas infecções.

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Pragas quarentenárias

As pragas quarentenárias ausentes são definidas como aquelas com potencial econômico para determinada área e que ainda não estão presentes. Atualmente, cerca de 700 espécies ou gêneros estão regulamentados como pragas quarentenárias ausentes no Brasil, conforme a Instrução Normativa nº 39, de 01/10/2018.

Além disso, cada praga apresenta riscos específicos, exigindo ações de controle diferenciadas. Para isso, foi instituído o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenárias Ausentes. O programa visa evitar o ingresso de novas pragas no território nacional, mantendo um sistema de vigilância para detecção precoce e identificação dessas pragas, aplicando medidas de mitigação de risco.

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