A cachorra brasileira Luna, de 4 anos, faz sucesso na internet e nos passeios pela cidade de Valinhos, interior de São Paulo. Aos 2 anos de idade, a simpática cachorrinha, começou a enfrentar problemas de despigmentação da pele e dos pelos. Em visita ao veterinário, uma surpresa; Luna tem vitiligo.
“A Luna começou a perder a coloração nas pernas em dezembro de 2022. Em abril de 2023, ela já não tinha mais pigmentação no focinho. Em junho foram feitos exames que comprovaram o dignóstico de vitiligo”, conta o tutor, Marco Franchi.
A condição incomum deixou Luna ainda mais bonita. A cachorra pertence aos cães sem raça definida (SRD), o tipo de pet mais comum nos lares brasileiros. “Acham que é uma raça rara. Perguntam se ela é bem velhinha, mas no fundo é só uma vira-latinha”, orgulha-se Franchi.
Assim como acontece com milhares de animais SRD, Luna foi adotada de uma ONG. “Até onde sabemos, um dos irmãos, branco e bege, começou a perder a coloração do focinho”, relata o tutor.
A veterinária Marcela Milani acompanha a saúde de Luna nos últimos anos. “O vitiligo pode ser causado por autoimunidade, fatores ambientais e genéticos. Porém, devido a despigmentação das regiões sem pelo, é recomendado tirar o paciente do sol ou fazer uso do protetor solar para evitar lesões”, destaca a veterinária.
Pesquisa explica o vitiligo em cães
Uma pesquisa publicada no Brazilian Journal of Animal and Environmental Research detalha as condições. De acordo com o estudo, o vitiligo canino é uma doença adquirida que causa despigmentação progressiva, afetando a pele, pelos, focinho, lábios, mucosa oral e facial. Embora seja relativamente comum, o vitiligo generalizado é raro em cães.
Características Clínicas
Por exemplo, a doença é mais comum em raças como Shepard, Collie, Rottweiler, Doberman, Schnauzer Gigante, Bull Mastiff, Sheepdog e Dachshund. Os primeiros sinais clínicos aparecem em animais adultos, caracterizados por descoloração da pele e mucosa.
Tratamentos Convencionais
Sendo assim, a literatura destaca a importância de uma abordagem clínica e terapêutica personalizada para cada caso. Ou seja, os tratamentos incluem a aplicação de cremes e pomadas, além de terapias fototerápicas e medicamentos.
Objetivo do Trabalho
Como demonstrado, o estudo busca revisar a literatura e contextualizar o vitiligo canino, destacando suas características clínicas e tratamentos convencionais, visando um entendimento mais aprofundado da doença.