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Após 50 anos, Mutum-do-bico-vermelho volta à Mata Atlântica mineira

Henrique RodartePor Henrique Rodarte20/05/2025
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Foto: Gabriel Ávila
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Após meio século desaparecido da região, o mutum-do-bico-vermelho (Crax blumenbachii) voltou a habitar a maior área contínua de Mata Atlântica em Minas Gerais, no Parque Estadual do Rio Doce. A reintrodução desta ave emblemática da fauna brasileira é fruto do projeto “De Volta ao Lar”, realizado pela Associação de Amigos do Parque (DuPERD) em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF). A iniciativa combina pesquisa científica, educação ambiental e participação comunitária para restaurar a biodiversidade local.

De acordo com Gabriel Ávila, analista ambiental do IEF e coordenador do projeto, “o objetivo principal é reintegrar o mutum ao ecossistema. E tambem à cultura das comunidades locais”. O projeto envolve monitoramento contínuo das aves e atividades educativas em escolas e comunidades rurais. E promove a conscientização ambiental e o fortalecimento da relação entre sociedade e natureza.

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Histórico e avanços na reintrodução do mutum-do-bico-vermelho

A reintrodução do mutum-do-bico-vermelho teve início nos anos 1990, com a Fundação Crax, pioneira na reprodução em cativeiro e soltura de aves ameaçadas. Com o apoio da empresa Cenibra, mais de 200 indivíduos foram liberados na natureza, principalmente na Reserva Particular Fazenda Macedônia, em Ipaba (MG).

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Em 2023, o projeto focou no Parque Estadual do Rio Doce, reintroduzindo cerca de 30 aves na região da Ponte Perdida, escolhida por suas condições ambientais favoráveis e importância ecológica. Luiz Eduardo Reis, biólogo e consultor do projeto, destaca que “o mutum é um plantador de florestas; seu retorno beneficia todo o ecossistema”.

O mutum-do-bico-vermelho é uma espécie-chave para a dispersão de sementes, contribuindo diretamente para a regeneração natural da Mata Atlântica. Os primeiros resultados do monitoramento mostram dados promissores: especialistas já observaram aves nascidas na natureza a mais de 20 km do ponto de soltura. Além disso, registraram um casal com filhote, o que indica que a reprodução ocorreu com sucesso no habitat natural.

Além disso, o engajamento da população local tem aumentado, com relatos frequentes de avistamentos da ave em áreas verdes próximas ao parque, evidenciando o impacto social positivo do projeto.

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Parque Estadual do Rio Doce: educação ambiental e parcerias estratégicas

Financiado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) até dezembro de 2025, o projeto conta com uma rede de parceiros. Entre eles a Cenibra, a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), o Instituto Nacional da Mata Atlântica e instituições de ensino regionais. Além da soltura e monitoramento, são realizadas oficinas educativas para jovens e produtores rurais. E também a produção de materiais didáticos, como gibis sobre a fauna local.

Com seus 36 mil hectares de floresta preservada, o Parque Estadual do Rio Doce, criado em 1944, é um dos últimos grandes refúgios da biodiversidade da Mata Atlântica em Minas Gerais. O retorno do mutum-do-bico-vermelho simboliza a recuperação de uma espécie ameaçada. E evidencia a importância da colaboração entre ciência, políticas públicas e comunidades para reverter a extinção local e restaurar o equilíbrio ecológico.

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