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Biomassa de cortiça usado na produção de compostos fenólicos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte inova com tecnologia sustentável
Henrique RodartePor Henrique Rodarte15/01/2025
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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram um método pioneiro e sustentável para a produção de compostos fenólicos utilizando biomassa de cortiça. A inovação, detalhada em uma patente recentemente depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), promove o aproveitamento de resíduos agroindustriais e fortalece a economia circular.

O método utiliza eletrossíntese de persulfato como agente oxidante para transformar biomassa de cortiça em compostos de alto valor agregado. Como por exemplo ácido vanílico, vanilina e ácido siríngico. Segundo a professora Elisama Vieira dos Santos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGQ/UFRN), o processo combina avanços em eletroquímica e química verde, substituindo métodos convencionais mais poluentes e custosos.

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Essa tecnologia destaca-se por sua flexibilidade e escalabilidade, podendo ser adaptada para diferentes volumes de produção e demandas industriais. Além disso, o método permite o uso de outras fontes de biomassa local e regional, ampliando as possibilidades de aplicação.

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Benefícios ambientais e industriais

A tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Eletroquímica Ambiental e Aplicada (LEAA) e pelo Laboratório de Análises Ambientais, Processamento Primário e Biocombustíveis (LABPROBIO) utiliza sistemas eletroquímicos avançados para gerar oxidantes como persulfato, peróxido de hidrogênio e percabonato. Isso garante um processo de alta precisão, maior rendimento e pureza dos compostos extraídos, enquanto reduz a dependência de produtos químicos agressivos e minimiza resíduos tóxicos.

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Os compostos produzidos têm aplicações amplas nas indústrias alimentícia, cosmética, farmacêutica e química, oferecendo uma alternativa ambientalmente amigável e alinhada às exigências da química verde.

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Avanços tecnológicos e maturidade da inovação

O método patenteado já alcançou um elevado nível de maturidade tecnológica (TRL 7). Isso indica validação em escala laboratorial e proximidade com a aplicação comercial. A equipe do LEAA, liderada pelos professores Elisama Vieira dos Santos e Carlos Alberto Martínez Huitle, possui vasta experiência em estudos de reatores eletroquímicos com aplicação industrial.

Descrição da foto, (Da esquerda para a direita) Professora Elisama Vieira, Doutoranda Thalita Medeiros Barros, Doutora Jussara Câmara Cardozo e Professor Carlos Alberto Martínez Huitle. Divulgação UFRN.

A professora Elisama destaca que o interesse da indústria em processos sustentáveis, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tem impulsionado conversas com possíveis investidores. “Estamos em busca de parcerias para implementar a tecnologia em escala comercial e já tivemos diálogos com empresas interessadas”, revela.

Impacto acadêmico e colaborações internacionais

O desenvolvimento da tecnologia faz parte da pesquisa de doutorado de Thalita Medeiros Barros, aluna do PPGQ/UFRN, sob orientação de Elisama Vieira dos Santos. A pesquisa combina áreas como eletroquímica, química orgânica, engenharia de processos e ciência de materiais, evidenciando a importância de abordagens multidisciplinares para desafios científicos.

O projeto também conta com uma dimensão internacional. Thalita realizará um estágio de 12 meses no Instituto Max Planck for Chemical Energy Conversion, na Alemanha. Lá ela aprofundará o uso da eletrossíntese orgânica para converter biomassa em compostos de alto valor agregado. A parceria reforça a relevância global da pesquisa e a colaboração científica entre instituições.

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A inovação da UFRN é um marco no aproveitamento de resíduos agroindustriais para gerar produtos químicos de forma sustentável,. Isso promove a economia circular e reduz impactos ambientais. Com uma aplicação robusta em diferentes indústrias e alinhamento com as metas globais de sustentabilidade, a tecnologia tem potencial para transformar a produção de compostos fenólicos. E também atrair investimentos estratégicos para sua expansão comercial.

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