Estamos no auge da safra do caqui, uma fruta muito versátil que pode ser consumida in natura, em vitaminas, saladas, sobremesas e até em pratos salgados. O caqui oferece uma excelente alternativa para diversificar o cardápio e melhorar a qualidade nutricional da dieta. Ele é rico em antioxidantes, como carotenoides e flavonoides, que combatem os radicais livres no organismo. Além disso, apresenta boa quantidade de fibras, fundamentais para o bom funcionamento intestinal, controle do colesterol e da glicemia. O caqui também contém pequenas doses de vitaminas do complexo B e vitamina E. Sua ação anti-inflamatória e o estímulo ao sistema imunológico são outros benefícios importantes, conforme explica a professora de nutrição da Una Itabira, Haira Guedes.
Origem e produção no Brasil
Originário da Ásia, especialmente da China e do Japão, o caqui adaptou-se muito bem ao clima brasileiro. O Brasil figura entre os grandes produtores, com cultivos concentrados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Apesar do sabor agradável e dos benefícios nutricionais, o consumo do caqui ainda é limitado. A fruta tem safra curta, geralmente no outono, e é bastante sensível ao transporte, amadurecendo rapidamente, o que dificulta sua distribuição e conservação. Além disso, o hábito alimentar e fatores culturais ainda limitam seu uso frequente nas refeições diárias.
Perguntas frequentes sobre o caqui
Como identificar se está maduro?
Um caqui maduro apresenta casca lisa, brilhante e coloração alaranjada intensa. Ao toque, deve estar levemente macio, sem machucados ou partes escuras. Variedades como o “rama forte” podem ser consumidas firmes. Enquanto o “chocolate” e o “taubaté” precisam estar bem macias para perder a adstringência.
O caqui engorda?
O caqui contém açúcares naturais e calorias, variando entre 70 e 120 calorias por unidade, dependendo do tamanho e da variedade. Consumido com moderação e dentro de uma alimentação equilibrada, o caqui não contribui para o ganho de peso.
Ele eleva a glicose no sangue?
Por conter frutose e glicose, o consumo excessivo pode elevar os níveis de glicose, especialmente em pessoas com diabetes. Contudo, pode fazer parte da dieta de quem controla a glicemia, desde que consumido com moderação e acompanhado de fibras ou proteínas para minimizar o impacto glicêmico.
O caqui provoca azia?
Não há evidências científicas que comprovem que ele cause azia diretamente. Porém, por ser rico em taninos, principalmente quando ainda está firme, pode causar desconforto em pessoas com sensibilidade gástrica ou refluxo, especialmente se consumido em excesso.
O caqui faz bem ao coração?
Sim, o caqui é rico em antioxidantes que protegem os vasos sanguíneos e reduzem inflamações. Suas fibras solúveis ajudam a diminuir o colesterol LDL, promovendo a saúde cardiovascular.
Qual a melhor forma de consumir?
Recomenda-se consumir o caqui maduro e in natura, quando a textura está macia e o sabor mais doce, reduzindo a adstringência e evitando desconfortos gástricos. Além disso, pode ser usado em vitaminas, saladas de frutas, sobremesas naturais e preparações assadas.
Leia mais:
+ Agro em Campo: Operação Vidas Livres resgata 85 aves silvestres do tráfico na Paraíba
+ Agro em Campo: Espírito Santo lança programa para financiar construção de pequenas barragens