A Cooperativa Vinícola Garibaldi já recebeu 14,5 milhões de quilos de uvas nesta safra. Em geral, a previsão é encerrar a colheita no início de março, alcançando 28 mil toneladas. Além disso, o ciclo atual já ultrapassou 50% do volume esperado, e a colheita entra na reta final.
As variedades Chardonnay, Pinot Noir e Viognier, essenciais para a produção de espumantes, já foram colhidas. A Viognier, utilizada no borbulhante premiado com ouro duplo no concurso argentino Vinus 2024, teve seu processamento finalizado. Ao mesmo tempo, outras uvas brancas, como Pálava, Malvasia e Sauvignon Blanc, também já foram entregues pelos produtores.
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Agora, a cooperativa recebe as últimas variedades brancas, como Riesling e Alvarinho, além da Prosecco, usada em espumantes. Paralelamente, inicia-se a colheita das tintas viníferas, incluindo Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Marselan e Ancellotta. Também chegam à cooperativa uvas comuns, como Bordô e Isabel, destinadas à produção de sucos integrais.
A safra envolve cerca de 470 cooperados, que devem concluir as entregas até a primeira semana de março. As condições climáticas favoráveis garantem um padrão de qualidade semelhante ao dos últimos anos.
Curiosidade: clima afeta a produção na França
A França enfrenta uma crise sem precedentes no setor vinícola, levando o governo a decidir pela destruição de 30 mil hectares de vinhedos, o que representa cerca de 4% da área total dedicada à produção de vinho no país. Porém, o plano levou vários meses para aprovação porque “na PAC (política agrícola comum) não há medida de arranque”, explica Jérôme Despey, presidente do conselho dedicado ao vinho da associação FranceAgriMer.
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