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    IMA identifica foco de Sigatoka Negra em Jaíba (MG)

    Doença fúngica ameaça plantações no Norte de Minas; produtores devem seguir protocolo sanitário para evitar restrições comerciais.
    Henrique RodartePor Henrique Rodarte12/03/2025Atualizado:12/03/2025
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    sigatoka negra
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    O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) confirmou nesta terça-feira (9) a identificação de um foco de Sigatoka Negra, uma das pragas mais devastadoras para a bananicultura, em uma propriedade rural do município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais.

    Esta é a primeira ocorrência da doença em áreas produtivas do estado desde 2007, acendendo alerta para medidas emergenciais de controle fitossanitário.

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    O que é a Sigatoka Negra?

    Causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, a Sigatoka Negra provoca a morte precoce das folhas da bananeira, reduzindo a capacidade fotossintética da planta. Isso leva à queda na produtividade, frutos menores e maturação acelerada, impactando diretamente a comercialização.

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    Apesar dos danos econômicos, a doença não oferece risco à saúde humana – as bananas permanecem seguras para consumo.

    Plano de ação do IMA para conter a praga

    Em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seapa) e o Ministério da Agricultura (Mapa), o IMA já iniciou um Plano de Contenção rigoroso. O plano inclui:

    • Inspeções em raio de 1 km: Vistoria em 100% das áreas produtivas próximas ao foco.
    • Monitoramento ampliado: Fiscalização de 50% das propriedades em um raio de 10 km.
    • Protocolo obrigatório: Produtores da região devem aderir ao Sistema de Mitigação de Riscos, disponível no site do IMA, para evitar sanções e bloqueios na comercialização.
    • Eliminação de bananais abandonados: Áreas negligenciadas serão erradicadas para cortar focos de proliferação.
    • Fiscalização de transporte: Controle intensificado no trânsito de cargas e caixarias para impedir a dispersão da praga.

    Último registro da doença em MG era de 2007

    A última detecção de Sigatoka Negra em Minas Gerais ocorreu há 17 anos, em regiões de grande produção. De acordo com o IMA, o novo foco reforça a necessidade de vigilância constante, mas não representa uma ameaça imediata à bananicultura estadual, graças às ações rápidas de contenção.

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    Produtores que descumprirem as normas – como a atualização cadastral das Unidades de Produção (UPs) e a aplicação de medidas fitossanitárias – terão a comercialização das frutas bloqueada. “A colaboração de todos é essencial para evitar prejuízos maiores”, alertou o IMA em comunicado.

    Além das inspeções, o órgão realizará reuniões com responsáveis técnicos (RTs) para reforçar a emissão do Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), documento crítico para o comércio seguro. A expectativa é que, com a adesão massiva ao protocolo, a doença seja controlada nas próximas semanas.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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