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    Restauração de vegetação nativa pode aumentar PIB agrícola de SP

    Henrique RodartePor Henrique Rodarte03/08/2025
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    Foto: Semil/Divulgação
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    Resumo da notícia

    • A Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo venceu o Prêmio MapBiomas 2025 com estudo que revela o impacto econômico da polinização na agricultura paulista, mostrando que recuperar vegetação nativa pode aumentar o PIB agropecuário em até R$ 4,2 bilhões por ano.
    • Pesquisadores usaram imagens de satélite para mapear áreas agrícolas e vegetação nativa, identificando locais estratégicos para ampliar a polinização, especialmente margens de rios e bordas de propriedades, beneficiando a produtividade sem reduzir a produção agrícola.
    • Soja, laranja e café lideram os ganhos econômicos da polinização, com R$ 1,4 bilhão, R$ 1 bilhão e R$ 660 milhões anuais, respectivamente; outras culturas permanentes e temporárias somam R$ 1,1 bilhão, destacando a importância das abelhas para quantidade e qualidade dos produtos.
    • A pesquisa identifica desafios em regiões como o Médio Paranapanema, dominada por monocultivos e pouca vegetação, mas aponta que a restauração ambiental e práticas amigáveis aos polinizadores são soluções viáveis para aumentar a produtividade e proteger a biodiversidade.

    Resumo gerado pela redação.

    A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) conquistou o primeiro lugar no Prêmio MapBiomas 2025. O estudo premiado revela o potencial econômico da polinização na agricultura paulista. A pesquisa integra o projeto Biota Síntese, com apoio da Fapesp.

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    O trabalho demonstra que a recuperação estratégica de vegetação nativa eleva o PIB agropecuário estadual em até R$ 4,2 bilhões anuais. Mais de 180 projetos participaram da competição, considerada uma das mais importantes do país.

    Metodologia inovadora mapeia oportunidades de polinização

    Os pesquisadores Rafael Chaves (Semil) e Eduardo Moreira (USP) utilizaram imagens de satélite e análise pixel a pixel. A metodologia mapeou áreas agrícolas e fragmentos de vegetação nativa. O objetivo foi identificar oportunidades para ampliar a polinização.

    A equipe mapeou as áreas agrícolas que demandam polinização e as áreas de vegetação nativa que oferecem esse serviço. Os cientistas avaliaram o fluxo de polinizadores na paisagem. Essa abordagem permite identificar locais estratégicos para recuperação ambiental.

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    Margens de rios, fragmentos e bordas de propriedades surgem como áreas prioritárias. A restauração dessas regiões amplia a oferta de polinizadores. O processo beneficia a produtividade das lavouras sem suprimir a produção agrícola.

    Soja, laranja e café lideram ganhos econômicos

    O estudo quantifica os benefícios por cultura agrícola. A soja representa o maior potencial de ganho, com R$ 1,4 bilhão anuais. A laranja aparece em segundo lugar, com R$ 1 bilhão. O café completa o trio principal com R$ 660 milhões anuais.

    Cultivos permanentes como goiaba, abacate e manga somariam R$ 280 milhões adicionais. Culturas temporárias incluindo tomate, amendoim e feijão contribuiriam com R$ 820 milhões. A presença de vegetação nativa próxima aos cultivos amplia a diversidade de polinizadores.

    As abelhas desempenham papel fundamental no processo. Elas aumentam não apenas a quantidade dos frutos e grãos. O tamanho e a qualidade dos produtos também melhoram significativamente.

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    Desafios identificados em regiões críticas

    A pesquisa identificou obstáculos para implementação prática do serviço. O Médio Paranapanema apresenta paisagens agrícolas homogêneas. Extensos monocultivos de soja dominam a região com vegetação insuficiente.

    O estudo aponta que essa limitação pode ser mitigada. O aumento da polinização através da restauração de ecossistemas oferece solução viável. A adoção de práticas amigáveis aos polinizadores complementa a estratégia.

    Rafael Chaves, vice-diretor do Biota Síntese pela Semil e coautor do estudo, destaca a importância dos resultados. “Esses números demonstram como as soluções baseadas na natureza beneficiam simultaneamente a agricultura, a renda dos produtores e a proteção da biodiversidade”, afirma.

    O subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, ressalta o valor do prêmio. Ele considera o reconhecimento como reflexo do trabalho de excelência das equipes. A parceria com a academia traz subsídios para melhorar políticas públicas atuais e formular novas estratégias.

    As recomendações do estudo já integram o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (Pearc). O governo de São Paulo lançou recentemente esse documento orientador.

    Publicação oferece guia prático para gestores

    A publicação apresenta mapas detalhados do estado de São Paulo. O material inclui indicadores de potencial de provisão e dependência por cultura. Gestores públicos e agricultores encontram recomendações específicas sobre como alinhar produção e conservação.

    O trabalho orienta a implementação de políticas e ações locais baseadas em evidências científicas. A metodologia seguiu uma sistemática de coprodução entre ciência e política pública.

    São Paulo também conquistou reconhecimento na categoria Políticas Públicas. A Fundação Florestal recebeu menção honrosa pela Plataforma de Restauração das Áreas Protegidas.

    A iniciativa foi lançada na COP29 como ferramenta inovadora para conservação. A Fundação Florestal desenvolveu a plataforma em parceria com a Semil. A Fundação Instituto de Administração (FIA) ofereceu apoio técnico.

    Plataforma mapeia 38 mil hectares para restauração

    A plataforma já mapeou mais de 38 mil hectares com potencial para restauração. O sistema cruza mais de 90 camadas de dados ambientais. Informações sobre uso do solo, vegetação, declividade e potencial de regeneração natural integram a análise.

    Técnicas de inteligência artificial potencializam o processamento dos dados. A ferramenta apoia iniciativas como o Refloresta-SP. O programa busca restaurar 1,5 milhão de hectares de vegetação nativa até 2050.

    A plataforma também direciona recursos do Finaclima-SP. Este mecanismo de financiamento climático atrai recursos privados para projetos sustentáveis. O sistema atua como intermediador entre doadores e iniciativas de resiliência climática no estado.

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    Um dos poucos jornalistas tímidos do mundo, evita aparecer pois sabe que a notícia é sempre mais importante. Trabalhando com jornalismo durante mais de vinte anos, em todas as editorias, já viajou o mundo cobrindo o agronegócio (e o entretenimento). Acredito que a sustentabilidade e o agro andam juntos, e que somos um exemplo para o mundo, além de celeiro da humanidade.

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