Resumo da notícia
- O turismo brasileiro atingiu R$ 90,4 bilhões entre janeiro e maio de 2025, com crescimento de 7% e recorde histórico desde 2012, mostrando forte recuperação pós-pandemia.
- Maio registrou alta de 8% na receita do setor, totalizando R$ 17 bilhões, impulsionando a expansão consistente do turismo nacional.
- Transporte aéreo lidera o crescimento com R$ 4,3 bilhões, seguido por alojamento e agências de viagens; ecoturismo, especialmente pesca esportiva, é destaque econômico regional.
- Tendência mundial de turismo de bem-estar e conexão com a natureza impulsiona o setor, refletindo a busca por saúde, longevidade e sustentabilidade entre os viajantes.
Resumo gerado pela redação.
O turismo brasileiro vive seu melhor momento da década, estabelecendo um novo marco histórico em 2025. Dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), baseados em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o setor movimentou impressionantes R$ 90,4 bilhões entre janeiro e maio deste ano.
O crescimento de 7% em relação ao mesmo período dos anos anteriores representa o maior valor registrado desde o início da série histórica em 2012, consolidando a recuperação e expansão do turismo nacional pós-pandemia.
Maio registra alta de 8% e impulsiona setor
Apenas no mês de maio de 2025, o turismo brasileiro gerou R$ 17 bilhões em receita, representando um crescimento de 8% comparado ao mesmo período de 2024. Estes números demonstram a consistência do crescimento e o potencial de sustentabilidade da expansão turística no país.
Transporte aéreo lidera segmentos em crescimento
A análise setorial revela que todos os segmentos avaliados apresentaram resultados positivos, com destaque especial para três áreas principais:
- Transporte aéreo: R$ 4,3 bilhões em movimentação
- Alojamento: R$ 1,9 bilhão em receita
- Agências de viagens e operadoras: R$ 1,3 bilhão
O setor de atividades culturais, recreativas e esportivas também registrou crescimento significativo de 3%, evidenciando a diversificação da oferta turística brasileira.
Ecoturismo e pesca esportiva: motores da economia turística
Um dos destaques do crescimento turístico brasileiro está no ecoturismo, especialmente na modalidade de pesca esportiva. Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o ecoturismo – definido como turismo de natureza – representa aproximadamente 60% do faturamento total do turismo no Brasil.
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A pesca esportiva tem se mostrado particularmente estratégica para o desenvolvimento econômico regional. Um pescador esportivo típico utiliza transporte aéreo para deslocamento, contrata serviços de hospedagem e consome produtos e serviços locais nas regiões de pesca, contribuindo simultaneamente para os três segmentos de maior destaque do turismo nacional.
Tendência mundial impulsiona turismo de bem-estar
O crescimento do turismo brasileiro alinha-se com uma tendência global identificada pelo Global Wellness Institute (GWI). Segundo projeções da organização internacional, o turismo de bem-estar e conexão com a natureza deve movimentar US$ 1,3 trilhão em todo o mundo até o final de 2025.
Esta tendência reflete uma mudança comportamental significativa dos viajantes, que buscam cada vez mais experiências relacionadas à longevidade, saúde integral e reconexão com a natureza. O movimento representa uma transição para um estilo de vida mais tranquilo, saudável e ambientalmente consciente.
Perspectivas para o segundo semestre
Com os resultados excepcionais do primeiro semestre de 2025, o setor turístico brasileiro demonstra forte potencial de manutenção do crescimento. A combinação entre a recuperação do turismo doméstico, o aumento do turismo internacional e o fortalecimento de segmentos específicos como o ecoturismo posiciona o Brasil como destino competitivo no cenário mundial.
Os dados da FecomercioSP indicam que o país está no caminho certo para superar todas as expectativas de receita turística para 2025. Consolidando o turismo como um dos principais pilares da economia brasileira.
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