Resumo da notícia
- Os portos brasileiros registraram em julho a maior movimentação mensal da história, com 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância e 20% de cabotagem.
- No acumulado de janeiro a julho, o total movimentado chegou a 780,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,76% em relação ao mesmo período de 2023.
- O ministro Silvio Costa Filho atribui o recorde à política de investimentos do governo, que foca em ampliar concessões e fortalecer a infraestrutura portuária para aumentar a capacidade e as exportações.
- Granéis sólidos, como minérios e grãos, lideraram o transporte em julho, com alta também em granéis líquidos, carga conteinerizada e carga geral, refletindo crescimento em todos os segmentos portuários.
Os portos brasileiros alcançaram em julho a maior movimentação mensal de cargas da história. O setor transportou 124,7 milhões de toneladas. Desse total, a navegação de longa distância (exportação e importação) representou 73%. A cabotagem, transporte entre portos nacionais, respondeu por 20% do volume.
No acumulado de janeiro a julho, o movimento total atingiu 780,4 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 1,76% sobre igual período de 2023.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, creditou o recorde à política de investimentos do governo. Ele reafirmou o foco em ampliar as concessões e fortalecer a infraestrutura nacional.
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“Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”, disse em nota. De acordo com Silvio Costa Filho, “a ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional”.
Crescimento generalizado
As cargas de granéis sólidos, como minérios e grãos, lideraram o transporte. Elas somaram mais de 76,6 milhões de toneladas em julho. Todos os segmentos portuários registraram alta na comparação com julho de 2023.
Granéis líquidos, especialmente combustíveis, tiveram alta de 6%. A movimentação de granéis sólidos subiu quase 4%. A carga conteinerizada cresceu 3% no período. O volume de carga geral avançou 0,9%.