As chuvas recentes em várias regiões citrícolas de São Paulo trouxeram alívio para os produtores de laranja. Apesar de ainda insuficientes, essas precipitações aliviaram a preocupação com os efeitos da seca nos pomares. Segundo o Cepea, nas áreas do sudoeste do estado, onde o volume de chuva foi maior, as floradas dos pomares de sequeiro devem começar a se abrir. No entanto, em regiões com chuvas restritas ou ausentes, ainda há necessidade de mais umidade para a indução das flores.
As exportações brasileiras de suco de laranja também registraram queda. Na safra 2023/24, que vai de julho de 2023 a junho de 2024, o Brasil exportou um milhão de toneladas de suco de laranja em equivalente concentrado. Ou seja, uma redução de 8,1% em comparação com a temporada anterior, conforme dados do Comex Stat.
Estas chuvas, apesar de moderadas, são um sinal positivo para os citricultores paulistas. Eles aguardam mais precipitações para garantir a produção e a qualidade das próximas safras.
Brasil é o maior produtor mundial
Os estados de São Paulo e Minas Gerais, maiores produtores de laranja do Brasil, enfrentam uma safra desafiadora devido às condições climáticas adversas. Chuvas irregulares, secas prolongadas e altas temperaturas têm afetado a produção e a qualidade das frutas. Isso tem potencial de impacto significativo no mercado global, já que o Brasil é o maior produtor de laranja do mundo.
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Preços das laranjas
Os preços das laranjas continuam elevados no mercado de mesa, mesmo com a menor demanda causada pela queda nas temperaturas. Esse cenário se deve às altas na indústria e à baixa oferta restante.