Resumo da notícia
- O agronegócio brasileiro registrou em julho exportações recorde de US$ 15,6 bilhões, crescimento de 1,5% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo aumento do volume e valorização dos preços.
- O café liderou o crescimento, com alta de 25,3% nas exportações, beneficiado pela autorização de 32 novas empresas para exportar à China, que segue como principal comprador.
- Produtos fora do núcleo tradicional da pauta exportadora avançaram 21% no acumulado do ano, com destaque para itens como corvina, uvas frescas e castanha de caju, refletindo ações estratégicas dos adidos agrícolas.
- O Brasil ampliou mercados agropecuários, com 399 novas aberturas desde o início da gestão e mantém presença internacional forte, mesmo diante de queda nas cotações de alguns produtos tradicionais.
Resumo gerado pela redação.
O agronegócio brasileiro alcançou um recorde histórico em julho, com exportações totais de US$ 15,6 bilhões. Esse valor destaca-se como o maior já registrado para o mês, segundo dados da série histórica. O resultado representa um aumento de 1,5% em relação a julho de 2024, com alta de US$ 225 milhões. O crescimento ocorre devido à elevação no volume exportado e à valorização dos preços.
O café foi o produto que mais se destacou no período, exibindo alta de 25,3% no valor exportado. A China autorizou 32 novas empresas brasileiras a vender café, somando 452 estabelecimentos habilitados para exportação ao país asiático. Outros produtos também apresentaram crescimento expressivo em julho: suco de maçã (+623%), fumo (+91,5%), bananas (+79%), ovos e gemas (+62%), couros e peles (+57%), frutas (+37,3%) e carnes (+16,7%), com destaque para a carne bovina.
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Produtos com menor participação histórica no comércio exterior do agronegócio também avançaram. A corvina cresceu 161%, uvas frescas 89,4%, castanha de caju 88%, óleos vegetais 87% e mel com derivados 37%. Esse sucesso reflete as ações dos adidos agrícolas no exterior, que identificam oportunidades por meio de ferramentas como o AgroInsight.
Principais compradores
A China permaneceu como o principal comprador, com US$ 5,62 bilhões em aquisições no mês. A União Europeia aparece em segundo lugar, com compras de US$ 2,36 bilhões – um aumento de 16,4%. Destacam-se também os crescimentos nas exportações para México (+23%), Arábia Saudita (+28,8%) e Tailândia (+18%), além dos avanços em mercados como Marrocos, Bangladesh e Taiwan.
No acumulado de janeiro a julho, o agro brasileiro registrou vendas externas de US$ 97,5 bilhões, valor próximo ao mesmo período do ano passado. Produtos fora do núcleo tradicional da pauta exportadora cresceram 21% em valor. Durante a atual gestão, o Brasil abriu 399 novos mercados para produtos agropecuários e realizou mais de 200 ampliações de acesso. Em julho, 13 novas aberturas foram registradas.
Em um cenário global marcado por incertezas, o Brasil mantém o ritmo de crescimento no agronegócio. O país consolida sua imagem como fornecedor confiável, estável e seguro. A estratégia de diversificação e abertura de mercados, aliada ao diálogo constante com parceiros comerciais, fortalece a competitividade do setor e amplia sua presença internacional. Mesmo com queda nas cotações de soja, açúcar, celulose e algodão, o agro mantém receitas em dólar, garantindo solidez econômica.
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